sexta-feira, 27 de abril de 2012

Questão das cotas raciais nas universidades brasileiras foi votada hoje!


STF decide, por unanimidade, pela constitucionalidade das cotas raciais
Supremo julgou ação do DEM que questionou sistema de cotas da UnB.

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou nesta quinta-feira (26) a adoção de políticas de reserva de vagas para garantir o acesso de negros e índios a instituições de ensino superior em todo o país. O tribunal decidiu que as políticas de cotas raciais nas universidades estão de acordo com a Constituição e são necessárias para corrigir o histórico de discriminação racial no Brasil.

Em dois dias de julgamento, o tribunal discutiu a validade da política de cotas raciais adotada pela Universidade de Brasília (UnB), em 2004, que reserva por dez anos 20% das vagas do vestibular exclusivamente para negros e um número anual de vagas para índios independentemente de vestibular. O DEM, autor da ação contra as cotas raciais, acusou o sistema adotado pela instituição de ensino, no qual uma banca analisa se o candidato é ou não negro, de criar uma espécie de “tribunal racial”.
Outras duas ações na pauta do STF, que não começaram a ser analisadas, abordam cotas raciais combinadas com o critério de o estudante vir de escola pública. Elas devem ser analisadas na semana que vem, segundo o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Colégio Padre Carlos, mudanças em vista!

Olá!


Tendo passado quase um ano de Projeto PIBID - UEPG 2011/ 2012, aos poucos começamos a observar, mesmo que em um processo lento, as mudanças no comportamento dos alunos, com relação as aula de História do Colégio Padre Carlos, vem ocorrendo e mostrando que, quando há dedicação e esforço, os resultados são garantidos!

Os bolsistas, juntamente com a Professora Biani, vem planejando aula a aula, de maneira de que o conteúdo, anteriormente visto como 'chato e maçante' pela visão dos alunos, se torne algo mais atrativo e interessante. Essas aulas contém recursos didáticos diversos, justamente para chamar essa atenção necessária do aluno. Seja por meio de músicas, filmes, textos complementares ou atividades de revisão, os alunos passam por um processo, mesmo que lento, de crescimento. O que nos faz ter certeza de que, todo o trabalho está valendo a pena!

Contribuições da Internet para o processo de ensino-aprendizagem escolar


De acordo com Levy (2000, p. 126), a Internet se constitui “[...] o grande oceano do novo planeta informacional”, o principal meio de circulação de informações na atualidade, que pode propiciar a interação com diferentes modos de representação e imagens, diferentes indivíduos, diferentes espaços e unicidade de tempo, configurando-se como um importante ambiente colaborador no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes.

Silva Filho (1998) se posiciona de modo semelhante ao considerar que as p ossibilidades e os limites do uso da Internet, no processo educativo, serão definidos pela qualidade das interações na relação professor-estudante no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos escolares. Esclarece que a Internet pode se constituir em meio auxiliar, facilitador do ato pedagógico, possivelmente contribuindo para ampliar e diversificar as experiências de vida dos estudantes, para a democratização da informação, do conhecimento e das relações.

Desse modo, concordamos com Freire (2003) que a Internet representa uma ferramenta de aprendizagem que inaugura novas formas de gerir as informações, de produzir conhecimentos, podendo inserir os estudantes em uma nova cultura que vá além de informações e horizontalize relações sócio-culturais, levando a uma crescente descentralização de um poder reservado e praticado por poucos, co nfigurando-se, assim, como uma ferramenta de comunicação que pode propiciar a aquisição de valores, saberes e conhecimentos, sistematizados ou não.

Embora essa ferramenta esteja sendo introduzida nas escolas ainda de modo lento, surge não apenas como uma nova ferramenta capaz de promover acesso à informação, mas como uma tecnologia capaz de abrir novas possibilidades de conhecimento e de relação com o conhecimento, gerando reflexões sobre os novos caminhos do processo de ensino-aprendizagem (GARCIA, BRITO e PURIFICAÇÃO, 2003).

Assim como Behrens (2003), entendemos que a Internet pode ser utilizada como um recurso de aprendizagem múltipla em que se aprende a ler, a buscar informações, a pesquisar, a comparar e a analisar, possibilitando aos estudantes dar significados próprios as informações adquiridas, à medida que contribui para desenvolver sua habilidade de considerar os fatos e fenômenos sobre diversos ângulos. Nesse processo, o professor é aquele que assume a atitude de orientador das atividades dos estudantes, no sentido de dinamizar a sua aprendizagem, trabalhando com eles em busca de objetivos comuns.

Percebemos, dessa forma, que a Internet apresenta-se como ferramenta atraente, principalmente para os estudantes de 1ª a 4ª série, que estão em uma fase de desenvolvimento bastante sensorial, uma vez que envolve imagens, cores, sons, entre outros que, juntamente com a orientação do professor, poderá se converter em uma estratégia poderosa no processo de ensino-aprendizagem escolar.

Ainda um outro fator que atrai na Internet é o de oportunizar a socialização, sem fronteira, do produto elaborado, possibilitando que as informações disponíveis possam ser utilizadas, compartilhadas e até reelaboradas por outros estudantes e professores de diferentes partes do mundo.

No entanto, consideramos pertinente o alerta de Cachapuz (2005) quanto à necessidade de se atentar para posições ingênuas, que vêem no uso da Internet a grande revolução para resolver os problemas da educação. Longe dessa visão ingênua, reconhecemos as possibilidades de utilização da Internet como recurso pedagógico atraente que, a partir da colaboração do professor no espaço escolar, pode oferecer contribuições relevantes ao processo de ensino-aprendizagem.


Rosa Oliveira Marins Azevedo
Amarildo Menezes Gonzaga
Universidade do Estado do Amazonas – UEA

Workshop - Tropeirismo: O reconhecimento como patrimônio cultural e suas possibilidades de ensino



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Reunião nos Colégios.


Na última quinta-feira, dia 19 de Abril de 2012, os integrantes da equipe do colégio José Elias da Rocha estiveram reunidos para a amostra das atividades desenvolvidas no colégio. Foi exposto para a professora coordenadora questão de como anda o trabalho e seus efetivos retornos, tanto para os alunos bolsistas como para o colégio. Também foi comentado dos materiais produzidos pelos alunos-bolsistas juntamente com o professora responsável.


A reunião se tornou muito válida pelo fato de ocorrer trocas de informações dos diferentes grupos atuantes no colégio, proporcionando uma maior discussão de temas relevantes ao trabalho produzido, como correções de atividades, alunos com dificuldades, alunos com maior desempenho, entre outros. Tais colocações proporcionaram uma riqueza de informações do trabalho visto como um todo, havendo assim levantamentos de soluções para uma melhor prática. Foi comentado também, idéias de um melhor aproveitamento dos alunos que se identificam mais com a disciplina de história, surgindo assim possibilidades de bolsas para menores aprendizes ou bolsas de estudos.


A reunião contou com a presença de todos os integrantes da equipe do Colégio José Elias da Rocha, e com a presença das professoras Adreane e Silvana.

Atuação Pibidianos Colégio Padre Carlos Zelesny



O grupo PIBID que está atuando no Colégio Padre Carlos Zelesny, neste bimestre agiu de maneira a ajudar no planejamento do conteúdo bimestral junto a professora coordenadora do PIBID, professora Biani. Desta forma todos os integrantes do grupo de alguma forma contribuíram no andamento das aulas com as atividades elaboradas relacionada ao conteúdo. Focando sempre maneiras alternativas de chamar a atenção dos alunos.


Foram elaborados e levados a sala de aulas diversas atividades entre; filmes como Spartacus, DAENS: Um grito de terra justiça e liberdade, atividades, letras de música; musica de trabalho –Legião Urbana, textos explicativos com figuras , atividades de fixação, textos para completarem , slides e explicações paralelas feitas por nós pibidianos do Colégio Padre Carlos Zelesny, entre outras atividades todas que sem dúvida contribuíram e muito para o nosso crescimento profissional.

A cada dia que passa conhecemos um pouco mais o âmbito escolar, e a responsabilidade de ser professor, como atuar em diversas situações, postura, metodologias abordadas, planejamento escolar, enfim o dia-a dia de um colégio.Contribuições estas que o PIBID nos proporciona, tendo uma relação direta com alunos e professores, assim estabelecendo uma troca onde ambos ganham e enriquece a formação dos alunos e professores.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Como saber se você seria um bom professor

Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo. Nem todos os limites são conscientes. Muitos até pensam ou acham que vão conseguir superar, mas não têm empenho, disciplina, conhecimentos suficientes, foco, visão, assertividade, constância, comprometimento, eficácia - e acabam não conseguindo. Depois, argumentam-se para si mesmos dizendo que fizeram tudo o que podiam e deviam. Melhor seria impossível fazer.
Está claro que algumas profissões exigem mais algumas especificidades que são essenciais que para outras não seriam.
Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade, torna-se excepcional nela. Uma média de 3 horas ao dia por 10 anos. Qualquer pessoa que praticasse ministrar 6 aulas por dia, em 5 anos seria uma excelente professora. Os Beatles tinham mais de 10.000 horas tocadas em shows e baladas antes de atingir o sucesso mundial.
Mas por que encontramos alguns professores com mais de 10 anos de atividade, às vezes até 30 anos, cujas aulas são medíocres?
Provavelmente uma das principais causas seria: ministrou todas as aulas, uma igual a outra, sem tirar nem pôr, sem interesse em melhorar, atualizar ou adequar aos variados públicos. É como se usasse a mesma ficha amarelada pelo tempo de uso ou uma mente que marcou passo no que decorou quando estudante. Não deu um passo além. Reduziu sua Performance a Zero.
Pensemos somente no prejuízo que tal professor provocou em 30 anos nos seus alunos. Se for de matemática então, quem sabe interferiu nas escolhas das carreiras dos seus alunos a profissões que não usasse matemática...
Qualquer pessoa pode ser um bom professor se, antes mesmo de escolher esta carreira: (1) já gostasse de lidar com diferentes tipos de pessoas, (2) tivesse a alegria de ensinar, (3) sentisse prazer em aprender o que não soubesse e em ensinar o que soubesse para quem quisesse aprender, (4) adorasse novidades, (5) buscasse sempre conhecer mais sobre algum tema que lhe interessasse, (6) não se incomodasse em ler nas mais variadas fontes, (7) participasse com facilidade de atividades com grupos ou individuais, (8) tivesse paciência para ouvir várias vezes a mesma história de diferentes pessoas, (9) não se irritasse em ser questionada, (9) fosse adaptável a diversas situações de convivência humana, (10) estabelecesse bom contato com pessoas de diferentes origens, credos, culturas, níveis sócio-econômicos, idades etc.
Mesmo que não tivesse as condições acima relacionadas, nada impede que elas possam ser aprendidas, treinadas e desenvolvidas. O ser humano tem capacidades incríveis que somente se mostram quando estimuladas. Nada existe que após 10.000 horas de prática, não torne o praticante em um expert no tema.
Para o ser humano tudo pode parecer difícil, complicado e impossível de ser feito se nada souber, mas tudo torna-se fácil, realizável e prazeroso quando se aprende. O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é uma construção individual. Podemos ser bombardeados por informações das mais variadas fontes, porém somente registramos o que conhecemos. O aprendizado é transformar as informações recebidas em conhecimentos.
Um bom professor não nasce pronto. É na prática que ele vai se formando, na paciência que vai se adquirindo, pelas tentativas de buscar melhores soluções que vai descobrindo os melhores caminhos, pois o relacionamento professor-aluno não nasce pronto, mas é construído ao longo de sua existência.
Içami Tiba

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros

Brasil terá vaga de professor visitante em Havard

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) assinou nesta terça-feira (10), com a Universidade de Harvard, um acordo que cria uma vaga permanente de professor brasileiro visitante por ano. A seleção será feita pelo órgão.

Durante palestra nesta terça na universidade, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o país "precisa de Harvard", assim como "é bom para Harvard se aproximar do Brasil". Mais cedo, o ministro Aloizio Mercadante já havia anunciado a abertura de um escritório do MIT (Massachusetts Institute of Technology) no Brasil.

Durante a palestra, a presidente disse que o interesse do país é colocar estudantes brasileiros nas melhores instituições de ensino do mundo. "O que nos interessa? Primeiro, garantir que estudantes tenham acesso às melhores instituições, além dos alunos, professores e doutores que possam utilizar as oportunidades de uma bolsa bancada pelo país", afirmou.

Dilma também afirmou que um dos objetivos do programa Ciência sem Fronteiras, que dá bolsa de estudos a estudantes brasileiros, é trazer também "pesquisadores seniors e juniors" para ter uma "relação" com o Brasil. "O Brasil tem de correr muito para estar à altura dos desafios que se apresentam em ciência, tecnologia e inovação."
Patentes

Segundo Dilma, o país precisa dar mais importância a patentes e não só a publicações. "Não que elas não sejam importantes [as publicações]", afirmou. "Não podemos ter mais uma visão dos países de origem ibérica que dá mais importância a uma publicação do que a uma patente". De acordo com a presidente, as patentes "ampliam oportunidades".

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Conscientização do Autismo; Diagnóstico precoce é fundamental no tratamento

Ainda que tenhamos ouvido falar pouco sobre o assunto, hoje é o Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo.

Sabendo da importância do tema, escolhemos um texto sobre o assunto, focado principalmente no diagnóstico desta disfunção, que acomete em média 21 a cada 10000 crianças.

Este recorte foi escolhido devido às constantes indagações que fazemos em nossos grupos de estudo, sobre como podemos diagnosticar as necessidades dos nossos alunos, a fim de atendê-los nas suas especificidades.

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Como detectar?

Diagnosticar uma criança como autista não é uma tarefa fácil. Alguns sinais são muitos sutis e podem passar despercebidos, levando os pais a buscar ajuda muito tempo depois que a doença começou a se manifestar. Além disso, existem dezenas de subtipos da doença em diferentes graus, do mais leve ao mais severo. O acompanhamento de um especialista, em longo prazo, é essencial para se ter certeza do diagnóstico.

Uma das maiores dificuldades em se diagnosticar o autismo reside justamente na falta de informação: a família geralmente não sabe quais são os sinais a que deve estar atenta e quando procurar ajuda profissional. Muitas vezes os pais subestimam esses sinais, tomando-os como coisas “típicas da idade” ou “apenas uma fase”.

Mas, de acordo com pesquisadores do Instituto Kennedy Krieger, em Baltimore, nos Estados Unidos, a maioria das crianças autistas podem ser reconhecidas logo no primeiro ano de vida. Se os pais estiverem atentos aos sinais de autismo e a criança for encaminhada antes dos três anos de idade, o tratamento será muito mais eficaz.


Dificuldade de relacionamento e tendência a se isolar são algumas das características da doença


Os primeiros sinais
O primeiro sinal é a falta de contato visual. O bebê não olha nos olhos da mãe; seu olhar fica vagando, sem se fixar. Outros sinais de alerta são a falta de resposta de bebê a estímulos do ambiente – ele não dá “tchauzinho”, não manda beijos, não se vira quando é chamado, assim como raramente sorri ou balbucia. Também é comum que uma criança autista não goste de ser tocada, esquivando-se e até mesmo tornando-se agressiva para evitar o contato físico.

Robson aponta outros sinais, como a criança preferir o isolamento e agir como se fosse surda. “Ela não responde ao próprio nome e não se importa com barulhos, além de engajar-se em comportamentos repetitivos, como mover os braços para cima e para baixo, enfileirar objetos ou olhar fixamente para objetos que giram, como rodas de carros e ventilador”.

De acordo com Ana Beatriz Freire, psicóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, a criança ainda pode apresentar “angústia em situações aparentemente normais, dificuldades frente a mudanças, rigidez corporal, pouca expressão de dor, auto-agressão e agressão aos outros que o cercam”.

É importante notar que esses sinais são comuns em autistas, mas não é necessário apresentar todos para ter a doença. Tampouco a criança que apresenta alguns desses aspectos é autista. É preciso ficar atento à frequência com que ocorrem e procurar um especialista para que o diagnóstico seja feito.


15 sinais comuns do autismo

1. Pouco ou nenhum contato visual
2. Dificuldade de relacionamento e tendência ao isolamento
3. Aversão ao contato físico, reagindo muitas vezes com agressividade
4. Repetições de sílabas ou palavras isoladas e sem contexto
5. Manipulação de objetos fixos e circulares, aparentemente sem finalidade
6. Rodopios com o corpo ou membros como os braços
7. Risos e gritos inapropriados
8. Observação fixada em máquinas e aparelhos domésticos que se movimentam e rodopiam, como ventiladores e motores em geral
9. Aparição de angústia em situações aparentemente normais
10. Dificuldades frente a mudanças e de ser contrariado
11. Pouca expressão de dor
12. Cheirar ou lamber os brinquedos, fixação inapropriada em objetos
13. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina
14. Age como se estivesse surdo, não respondendo a comandos ou não atendendo ao próprio nome
15. Auto-agressão e agressão aos outros que o cercam


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Para quem quiser ler o texto completo, está no Portal Paraíba.com.br, no seguinte endereço:

http://www.paraiba.com.br/2012/04/02/11255-hoje-e-dia-mundial-de-conscientizacao-do-autismo-diagnostico-precoce-e-fundamental-no-tratamento

Recursos Didáticos

Em uma época em que nossas ações didáticas precisam ser constantemente revistas, à fim de atender as demandas dos alunos, que se modificam quase diariamente, muitas vezes ao planejarmos nossas aulas sentimos certa dificuldade em encontrar recursos didáticos eficientes para nos ajudar a fazer a ligação entre o saber a ser ensinado e o saber escolar.

A fim de ajudar os professores na busca destes recursos, o portal Dia a Dia Educação, da Secretaria de Educação do Paraná, disponibiliza gratuitamente uma série de recursos didáticos para serem utilizados por professores de todas as disciplinas, em uma gama que vai desde álbuns de fotografias para ilustrar uma aula de literatura ou servir como fonte para a construção do conhecimento histórico, até cursos completos para utilização das TV Multimídia ou prover meios para desenvolver competências para o atendimento à necessidades especiais, passando por livros didáticos, dicionários online, etc.

Qualquer pessoa pode acessar o portal e visualizar ou baixar estes arquivos, sem precisar de cadastro, bastando acessar o sítio pelo Portal Educacional do Estado do Paraná, entrando no hiperlink "Educadores" e depois em "Recursos Didáticos".


VALE A PENA DAR UMA OLHADA!

Professores e pais: Quais são os papéis de cada um na educação?

A edição número 249 da revista Nova Escola publicou o seguinte texto, em resposta à pergunta da leitora Lygia Nascimento de Almeida (Sorocaba/SP) "Espera-se muito do professor. Até onde vai a nossa responsabilidade e começa a dos pais?":

Muitas vezes, por não ter clara essa divisão, a escola terceiriza problemas aos pais, e vice-versa, o que gera sentimentos de impotência e sobrecarga em ambos os lados. Os papéis dos educadores e da família são complementares, porém distintos. Em casa, há uma relação de autoridade entre pais e filhos. A criança possui também uma posição privilegiada e, por mais que se comporte mal, os relacionamentos se mantêm. Na escola, o cenário muda. O aluno se torna mais um integrante do grupo, aprende a lidar com novas regras, experimenta conflitos e percebe que as relações dependem de suas ações. Além do conhecimento, a criança deve adquirir na escola competências indispensáveis para o convívio em sociedade - dificilmente obtidas em família. Cabe a nós, educadores, contribuir para esse aprendizado e buscar maneiras de lidar com os conflitos inerentes ao processo. Isso requer boa formação, estudo coletivo, envolvimento da equipe, reflexão, avaliação e aperfeiçoamento. Só assim nos sentiremos amparados e seguros para atuar no dia a dia. O fracasso da Educação familiar não pode significar também o insucesso da escola. Não podemos depender do bom desempenho dos pais para educar nossos alunos para a vida em uma sociedade democrática, mais equilibrada e justa e nem esperar estudantes ideais como um pré-requisito para obter êxito. As crianças que trazem dificuldades de casa são as que mais precisam do nosso apoio para se inserir socialmente. Vamos aproveitar esse começo de ano para debater tais questões. Como profissionais da Educação, podemos construir uma escola capaz de dar conta do que ocorre no espaço sob sua responsabilidade tanto em relação à aprendizagem quanto ao comportamento social. (Telma Vinha, especialista em psicologia educacional)
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/espera-se-muito-professor-onde-vai-nossa-responsabilidade-comeca-pais-678989.shtml

E daí... vocês concordam?