sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Para fazer marketing político, governo do Paraná engata mudança na matriz curricular das escolas


Ao custo do embrutecimento dos alunos, engata-se uma perversa mudança na matriz curricular em todas as séries do ensino fundamental e médio da rede pública do Paraná. As disciplinas de português e matemática passarão a contar com cinco aulas cada. As 10 disciplinas restantes da grade curricular terão que disputar quinze aulas restantes, ou seja, média 1,5 aulas para cada disciplina. Ou ainda algumas podem ser extintas.
As medidas foram decididas depois de o governo Beto Richa levar bomba no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2011. A emenda pode sair pior que o soneto, pois, na prática, tentar-se-á transformar a Educação num verdadeiro departamento de marketing. Só propaganda. Nada de aprendizagem nas escolas. É a lei do menor esforço (do governo, é claro).
Foi sob o tacão da dupla Meroujy Cavet e Flávio Arns, dublê de vice-governador e secretário da Educação, que o Ideb do Paraná despencou, conforme os números abaixo, 
* Ensino Médio caiu de 3,9 (ano 2009) para 3,7 (ano 2011).
* Ensino Fundamental (séries finais) caiu de 4,1 (ano 2009) para 4,0 (ano 2011).
* Ensino Fundamental (séries iniciais) não cumpriu meta de 5,7 (ano 2011) e manteve-se em 5,2 (ano 2009).Nesta segunda-feira (12), a direção da APP-Sindicato, que representa os interesses dos professores, informa que sentará com os gestores da Secretaria de Estado da Educação (SEED) – os piores que já passaram por ali desde que o Paraná deixou de ser 5ª Comarca.
Os professores da centenária UFPR, do Núcleo de Estudos sobre o Ensino da Filosofia, analisavam o desempenho do Paraná no Ideb e repudiavam as mudanças na matriz curricular pretendidas pela SEED.
“Ao mesmo tempo, esta constatação é infundada, pois, além de não fazer uma avaliação correta do problema, ignora a importância das demais disciplinas, além da Língua Portuguesa e Matemática, que também trabalham com o desenvolvimento da capacidade de leitura, interpretação (Filosofia, Sociologia, História e Geografia) e cálculo (Física, Química). Trata-se de ser uma “constatação” típica de gestores que estão mais preocupados com estatísticas do que com a qualidade do processo ensino-aprendizagem”, diz um trecho do documento.
Na época, os gestores da SEED atribuíram a queda no Ideb à redução da carga horária nas disciplinas de português e matemática. Os professores da UFPR desmontaram essa tese enumerando possíveis causas:
1- Reprovação e evasão 18,4% (ensino médio) e 16,5% (Ensino Fundamental);
2- Ausência de bibliotecas, laboratórios de informática e de servidores;
3- Mantêm salas de aula superlotadas e em condições precárias de trabalho;
4- Adota uma política equivocada de fechamento e junção de turmas, colocando um número excessivo de alunos em uma mesma sala de aula;
5- Permite que professores PSS e QPM sem formação específica ou habilitados em outras áreas do conhecimento, deem aula de diversas disciplinas que não a de sua formação, para fazer de conta que o quadro de professores das escolas está completo;
6- Tem diminuído o número de funcionários e equipes pedagógicas nas escolas, tumultuando o ambiente escolar e precarizando o atendimento dos alunos;
7- Não tem um projeto de formação continuada e, quando oferta curso de formação, estes, quase sempre, são de baixa qualidade;
8- Realiza Semanas Pedagógicas de baixa qualidade formativa;
9- Não respeita o calendário de implantação da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério retroativo a janeiro de 2012, nem os 33% de hora atividade, desrespeitando a lei e a comunidade escolar;
10- No momento em que lutamos por redução de jornada em sala com aumento da hora atividade, o governo aprova resolução que permite ao professor trabalhar até 60 horas semanais;
11- A crescente condição de violência e indisciplina na escola à qual estão submetidos todos os dias professores e alunos, tornando impossível a realização do trabalho pedagógico; e
12- Vêm realizando consultas públicas online, sem critérios objetivos de cientificidade e transparência, a fim de justificar a implementação de um plano de metas para a educação, evitando o debate aberto com os educadores. São essas algumas das situações objetivas com as quais se defrontam os educadores e estudantes no Paraná e que desaparecem da “análise” da SEED.
Para a reflexão e compreensão do leitor – e da própria comunidade escolar – eu reproduzo abaixo, na íntegra, o manifesto dos professores da UFPR no qual afirmam que “os gestores da SEED não entendem nada de educação pública”. Nada mais verdadeiro.
Manifesto do coletivo do NESEF/UFPR sobre o resultado Ideb do Paraná
POSICIONAMENTO DOS EDUCADORES E PESQUISADORES DO COLETIVO DO NESEF/UFPR[i] SOBRE AS DECLARAÇÕES DA SEED EM RELAÇÃO AO RESULTADO DO IDEB DO PARANÁ – 2012
Nós, educadores e pesquisadores da Educação Básica, vimos manifestar nossa preocupação em relação à forma como a Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED) avaliou os resultados do IDEB do Paraná divulgados pelo MEC, especialmente no que se refere ao Ensino Médio.Recentemente em entrevista na imprensa a SEED divulgou nota manifestando sua preocupação sobre as quedas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Paraná. Segundo o governo, a culpa se deve ao fato de que: “[...] No Ensino Médio foi implantada pela Gestão da Secretaria, em 2009, a redução da carga horária na grade curricular semanal das escolas da rede estadual de ensino, das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, passando de quatro para três aulas e, em algumas situações, para duas aulas. Esta situação está sendo revista atualmente pela Secretaria”. (disponível em: http://www.nre.seed.pr.gov.br/goioere/modules/noticias/article.php?storyid=967).Compreendemos que, ao discutir os índices do IDEB e propor qualquer alteração curricular ou estrutural no âmbito da organização do Ensino Médio, é necessário antes considerar o disposto no Capítulo II da Resolução Nº 2, de 30 de Janeiro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, ou seja, define a concepção de educação e formação dos sujeitos na etapa final da Educação Básica como direito subjetivo. Esta concepção também presente na Constituição Federal desde 2009 (Emenda Constitucional nº 59/2009) implica na obrigatoriedade da oferta pública, gratuita e com qualidade social do Ensino Médio pelo Estado, além de um compromisso de toda a sociedade no sentido da garantia desse direito constitucional. Em linhas gerais, as mencionadas Diretrizes Nacionais estabelecem como metas da etapa final da Educação Básica a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática. O Ensino Médio em todas as suas formas de oferta e organização baseia-se em: formação integral do estudante; trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos, respectivamente; educação em direitos humanos como princípio nacional norteador; sustentabilidade ambiental como meta universal; indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo, bem como entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem; integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-profissionais realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da contextualização; reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes; integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular. E acrescenta que o currículo é conceituado como a proposta de ação educativa constituída pela seleção de conhecimentos construídos pela sociedade, expressando-se por práticas escolares que se desdobram em torno de conhecimentos relevantes e pertinentes, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes e contribuindo para o desenvolvimento de suas identidades e condições cognitivas e sócioafetivas. O que se pode depreender desta legislação é que a formação do sujeito do Ensino Médio exige um corpus de conhecimentos e práticas que estão para muito além da responsabilidade que as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática assumem no currículo escolar. Embora estas também se configurem como fundamentais no processo de formação do jovem, é necessário pensar no conjunto de disciplinas que compõem o currículo escolar e na equidade destas na matriz curricular.
Afirmar categoricamente que a queda dos índices do IDEB no Ensino Médio Paraná tem a ver apenas com a redução da carga horária de duas disciplinas é, no mínimo, desconsiderar os reais fatores que, historicamente, vêm contribuindo para essa queda: as condições infraestruturais das escolas públicas, a acentuada precarização do trabalho docente e falta de investimento na formação inicial e continuada do professor. Atribuir às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática uma responsabilidade quase que absoluta na formação dos estudantes, contraria, em grande medida, o espírito da Resolução citada.
Primeiramente, é preciso esclarecer que o IDEB é o resultado do fluxo (permanência, aprovação, repetência e evasão) de alunos nas escolas e de seu desempenho em avaliações nacionais (PROVA BRASIL). O desempenho dos alunos da rede estadual, tanto em Língua Portuguesa, quanto em Matemática foram de 243,2 e 251,9 no Ensino Fundamental, e 263,3 e 271,4, no Ensino Médio, respectivamente, de um total de 350 pontos possíveis. Desta forma, a redução da carga horária de Língua Portuguesa e Matemática, por si só, não pode ser apontada como a responsável por tal queda. Há que se considerar ainda os índices de reprovação e evasão que, segundo dados do IBGE/2010, foram de 18,4% no Ensino Médio e de 16,5% no Ensino Fundamental. Além disso, é preciso enfatizar que os indicadores sócioeducacionais também influenciam no resultado final do IDEB, como, por exemplo, a presença ou não nas escolas de bibliotecas, laboratórios de informática, número de servidores etc.Outro ponto que se deve considerar ao auferir as curvas dos indicadores de desempenho no Ensino Médio pelo IDEB refere-se a que nesta Etapa a avaliação, diferente do Ensino Fundamental que é censitária, é feita por amostragem, daí a impossibilidade de se estabelecer o índice por escola. Logo a afirmação de que o baixo desempenho se deva tão somente a diminuição de aulas de Língua Portuguesa e Matemática, torna-se ainda mais questionável, simplesmente porque não há meios de comprovar esta afirmação. Ao contrário, é sabido e comprovado pelos números, que a avaliação realizada por adesão pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) vem demonstrando uma melhora importante no desempenho global dos alunos da rede pública estadual, restando, no entanto, a necessidade de políticas educacionais sólidas, capazes de diminuir os percentuais de evasão. Ademais, num momento em que a metodologia de cálculo do IDEB está prestes a alterar-se para o ano de 2013, conforme determinação do MEC, a alteração de matrizes não faria sentido, uma vez que os dados têm sido, sim, positivos, embora atualmente não possam ser aquilatados por escola.
Ao mesmo tempo, esta constatação é infundada, pois, além de não fazer uma avaliação correta do problema, ignora a importância das demais disciplinas, além da Língua Portuguesa e Matemática, que também trabalham com o desenvolvimento da capacidade de leitura, interpretação (Filosofia, Sociologia, História e Geografia) e cálculo (Física, Química). Trata-se de ser uma “constatação” típica de gestores que estão mais preocupados com estatísticas do que com a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Desta forma, responsabilizar unicamente o trabalho dos professores em sala de aula e o desempenho dos alunos nas avaliações nacionais (de larga escala), sem considerar as contradições que subjazem aos processos mais amplos do modelo econômico e de gestão vigente, é, no mínimo, uma conclusão apressada que necessita de um exame mais cuidadoso e acurado.
Propor a alteração da matriz curricular do Ensino Médio a partir de um diagnóstico mal elaborado não condiz com as práticas pedagógicas e decisões administrativas democráticas e transparentes. Entendemos que o currículo dever ser pensado e repensado com toda comunidade escolar à luz das orientações e determinações tanto do Parecer 05/2011 como a Resolução 02/2012, para garantir uma visão de sujeito/cidadão e de uma educação pública de qualidade. Mas, a reorganização da matriz curricular não pode partir de um erro de raciocínio, supondo que o simples aumento das aulas de Língua Portuguesa e de Matemática se traduza numa “melhora educacional”. Tal raciocínio não se sustenta ao analisarmos, por exemplo, a matriz de referência do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em que na prova de redação, além do domínio da língua padrão, o candidato deve utilizar conhecimentos de Filosofia, Sociologia, História e Geografia a fim de realizar uma ampla análise do tema proposto nas redações. Reafirma-se que os dados apontam para uma melhora do desempenho no ENEM, mesmo diante de condições concretas insuficientes, o que contraria a afirmação de que o problema se deve ao número de aulas.Aumentar a carga horária de duas ou mais disciplinas, sem ampliar o número de aulas da matriz curricular, significa a diminuição da carga horária de outras ou, até mesmo, a exclusão. Todas as disciplinas que hoje compõem o currículo de Ensino Médio das escolas públicas do Estado do Paraná, com as respectivas cargas horárias semanais, são fundamentais para que se alcancem os objetivos propostos na Resolução 02/2012.Compreendemos que a política de gestão assumida pelo atual governo tem grande responsabilidade sobre a queda do IDEB, na medida em que: 1) Mantêm salas de aula superlotadas e em condições precárias de trabalho; 2) Adota uma política equivocada de fechamento e junção de turmas, colocando um número excessivo de alunos em uma mesma sala de aula; 3) Permite que professores PSS e QPM sem formação específica ou habilitados em outras áreas do conhecimento, deem aula de diversas disciplinas que não a de sua formação, para fazer de conta que o quadro de professores das escolas está completo; 4) Tem diminuído o número de funcionários e equipes pedagógicas nas escolas, tumultuando o ambiente escolar e precarizando o atendimento dos alunos; 5) Não tem um projeto de formação continuada e, quando oferta curso de formação, estes, quase sempre, são de baixa qualidade; 6) Realiza Semanas Pedagógicas de baixa qualidade formativa; 7) Não respeita o calendário de implantação da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério retroativo a janeiro de 2012, nem os 33% de hora atividade, desrespeitando a lei e a comunidade escolar; 8) No momento em que lutamos por redução de jornada em sala com aumento da hora atividade, o governo aprova resolução que permite ao professor trabalhar até 60 horas semanais; 9) A crescente condição de violência e indisciplina na escola à qual estão submetidos todos os dias professores e alunos, tornando impossível a realização do trabalho pedagógico; 10) Vêm realizando consultas públicas online, sem critérios objetivos de cientificidade e transparência, a fim de justificar a implementação de um plano de metas para a educação, evitando o debate aberto com os educadores. São essas algumas das situações objetivas com as quais se defrontam os educadores e estudantes no Paraná e que desaparecem da “análise” da SEED.
Compreendemos que se faz necessária uma análise mais cuidadosa, criteriosa, responsável e séria do problema, para que o mesmo seja efetivamente diagnosticado e enfrentado. Se, se quiser pensar efetivamente em melhorar a aprendizagem dos alunos, não só para atingir bons índices estatísticos, mas lhes garantir um direito constitucional à educação de qualidade, algumas medidas urgentes se fazem necessárias: 1) Manutenção do mínimo de duas aulas semanais para todas as disciplinas do Currículo Escolar como condição mínima para realização do trabalho pedagógico de qualidade; 2) Ampliação da carga horária da matriz curricular do Ensino Médio – sexta aula ou terminalidade em 04 anos para que assim seja possível ampliar a oferta de Língua Portuguesa e Matemática para 04 aulas semanais, como já ocorre no Colégio Estadual do Paraná-Curitiba; 3) Redução do número de alunos por turma em sala de aula; 4) Implantação imediata e retroativa da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério e 33% de hora atividade; 5) Desenvolvimento de Programas de formação continuada de qualidade para professores e demais trabalhadores em educação; 6) Revisão do porte das escolas de acordo com suas reais necessidades educacionais; 7) Reformulação da Resolução para distribuição de aulas, para que somente professores habilitados e licenciados possam ministrar as diferentes disciplinas; 8) Ampliação da jornada escolar em direção à consolidação de uma Escola em Tempo Integral e que vise uma formação integral como direito subjetivo e inalienável do cidadão. 9) Realização ampla de concursos públicos para suprir professores licenciados em todas as disciplinas da Educação Básica e demais educadores; e, 10) Investimento na infraestrutura das escolas, bem como, em novas tecnologias educacionais.
Curitiba, 22 de agosto de 2012.


terça-feira, 20 de novembro de 2012





                                    Projeto Universidade









            A equipe do colégio Padre Carlos está trabalhando nesta ultima semana, com os questionários do projeto Universidade, podemos então verificar  a importância de incluir este projeto no colégio estadual Padre  Carlos Zelesny pois detectamos o quanto foi pertinente aos alunos, pois ajudou a conhecerem a instituição, seus espaços, e os cursos oferecidos.Desta forma auxiliou os alunos a decidirem qual curso escolher ao prestar o vestibular, esclarecendo duvidas a respeito de cada área e suas aptidões .
       As palestras da instituição cescage e uepg trouxeram questões importantes, divulgando e motivando os alunos a prestar vestibular.
     A saída de campo com a intenção de conhecer os espaços da uepg, teve uma contribuição muito valida pois desta maneira os alunos se sentiram mais próximos e informados sobre as múltiplas áreas que a instituição oferece.
      O projeto teve uma carga significativa principalmente aos alunos pois conseguimos atingi-los, e motiva-los a ingressarem em uma instituição de ensino superior mostrando seus aspectos, suas políticas de egresso, espaço e as demandas do cursos oferecidos.Assim concluímos um projeto valido tanto para nós acadêmicos que estamos inseridos no meio escolar como para os alunos que estão no processo de inicio da sua vida acadêmica.


domingo, 11 de novembro de 2012

Reunião Pedagógica no Colégio Estadual José Elias da Rocha:


A última reunião pedagógica no Colégio Estadual José Elias da Rocha, realizada no dia 01 de novembro de 2012, seguiu um trabalho diferenciado. Os professores tiveram a oportunidade de participar de uma Oficina Pedagógica sobre o Tropeirismo como patrimônio cultural da região dos Campos Gerais – PR e as possibilidades de ensino, teve como ministrante Silvestre Alves Gomes,  professor de Língua Portuguesa, da rede estadual de ensino do Paraná, e pesquisador sobre a temática.
O desenvolvimento dos trabalhos obteve êxito, os professores participantes gostaram do evento, pois a dinâmica utilizada, com músicas, vídeos e o Jogo do Tropeiro, material didático de autoria do próprio ministrante, possibilitou aos professores reconhecer aspectos importantes da história local/regional, assim como, desfrutar de momentos de descontração, por meio do jogo. Durante a reunião também foi servido um café tropeiro para degustação e um almoço típico – Arroz e Paçoca Tropeira, preparados pelos pibidianos.
Sem dúvida, além das reflexões realizadas sobre as possibilidades de trabalho sobre temáticas relacionadas à história local/regional, em projetos interdisciplinares, foi um momento importante de integração entre  professores e  bolsistas pibidianos, de aproximação do corpo docente em situações diversas do cotidiano escolar, constituindo-se um momento de fortalecimento e valorização docente. 

Deputados Federais paranaenses votaram contra a destinação dos royalties do petróleo para a educação


A Câmara dos Deputados votou, na última terça feira (06), um projeto que estabelecia critérios para a distribuição dos Royalties do Petróleo entre a União, Estados e Municípios brasileiros
Havia um acordo pré-estabelecido da base aliada, de que estes votariam num substitutivo do deputado Carlos Zaratini (PT-SP), que vinculava 100% dos royalties dos Estados e Municípios, para destinação final com a Educação.
Não passou.
Na votação de ontem, os deputados acabaram aprovando um texto do Senado, e não o substitutivo.
O blogueiro Tarso Violin Cabral publicou, em seu blog, a lista dos deputados federais que votaram contra o substitutivo e a favor do texto do Senado, ou seja, contra a aplicação de 100% dos royalties do petróleo de estados e municípios em favor da aplicação na Educação. Segue o texto, na íntegra, do que foi publicado no Blog do Tarso:
Os deputados federais do Paraná abaixo votaram a favor de um texto do Senado e não de um substitutivo do deputado Zaratini, que prevê 100% dos royalties do petróleo para educação. Veja quem deu um não à educação. Vão entrar na Lista Proibida do Blog do Tarso para 2014!
Abelardo Lupion (DEMO)
Luiz Carlos Setim (DEMO)
Fernando Francischini (PEN)
Dilceu Sperafico (PP)
Nelson Meurer (PP)
Sandro Alex (PPS)
Leopoldo Meyer (PSB)
Nelson Padovani (PSC)
Professor Sérgio de Oliveira (PSC)
Takayama (PSC)
Eduardo Sciarra (PSD)
Reinhold Stephanes (PSD)
Alfredo Kaefer (PSDB)
Alex Canziani (PTB)
Rosane Ferreira (PV)
Rodini Netto (Redação/DP)
fonte: http://www.dp.jor.br/jornal/index.php/brasil/1509-deputados-federais-paranaenses-votaram-contra-a-destinacao-dos-royalties-do-petroleo-para-a-educacao.html

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Projeto Tropeirismo

Durante o mês de outubro os bolsistas da equipe do colégio Padre Carlos Zelesny desenvolveram as oficinas pedagógicas sobre o Tropeirismo e a origem de Ponta Grossa. As Oficinas foram realizadas com alunos dos sextos anos e tinham por objetivo que os alunos reconhecessem a importância do tropeirismo para o desenvolvimento da nossa cidade.
Trabalhamos com fotos de Ponta Grossa "Hoje e Ontem" para que os alunos percebecem o desenvolvimento e também o que permaneceu na cidade desde o séc XX. Depois tratamos da origem de Ponta Grossa e a vida dos tropeiros, os alunos fizeram uma produção artística sobre o assunto que foi exposta no pátio do colégio.
Após o recreio os alunos jogaram o "Jogo do Tropeiro" produzido pelo professor Silvestre Alves, onde puderam perceber como era o cootidiano de uma tropa, seus perigos e gratificações.
Como presente pelo dia dos prefessores e agradecimento pelos professores terem cedido suas aulas para a realização do projeto, o PIBID História UEPG ofertará uma oficina com o professor Silvestre sobre o seu jogo e diferentes formas de trabalhá-lo em sala de aula, a oficina será realizada no dia oito de novembro nas dependências do próprio colégio.