quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Mostra de trabalhos reúne produção do Pibid/UEPG

Coordenadores, supervisores e bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) movimentaram as dependências da Central de Salas de Aula (Campus de Uvaranas) e Bloco ‘B’ (Campus Central), nesta terça-feira (11). A programação da IIII edição da ‘Mostra de Trabalhos Pibid’ registrou a apresentação de pôsteres e trabalhos pedagógicos que foram produzidos nas três edições. São 14 projetos desenvolvidos em 30 escolas públicas estaduais e municipais, com envolvimento de cerca de 300 alunos das 13 licenciaturas ofertadas na UEPG.

A ‘Mostra de Trabalhos’ apresentou aos participantes cerca de 50 pôsteres e 100 trabalhos distribuídos entre materiais didáticos, jogos interativos, trabalhos sobre a copa do mundo, instrumentos musicais, livros, experiências, quadros de pintura, gravuras, máscaras, adaptação da gravura em isopor, jornal, entre outros. Participaram da abertura da mostra, na Central de Salas, o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, pró-reitor de graduação Miguel Archanjo de Freitas Júnior e a coordenadora institucional do Pibid Maria Odete Vieira Tenreiro.
Ao destacar a realização da mostra, o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas comenta que, além da importância dos recursos que são repassados pelo governo federal para o programa,a mola mestra do Pibid é o entusiasmo e comprometimento dos alunos, professores orientadores e gestores. “É isso que nos motiva lutar cada vez mais para que o Pibid seja uma grande alternativa para a formação dos nossos professores”.

Para o pró-reitor Miguel Archanjo, a mostra revela um pouco de tudo o que eles desenvolvem no cotidiano e traz uma pequena parcela do que os alunos têm contribuído com o programa. “Isso nos auxilia a perceber o quanto o Pibid tem nos influenciado positivamente na formação dos futuros profissionais, na atualização daqueles que já estão no cotidiano da escola e na interrelação entre universidade e sociedade”.
Maria Odete Tenreiro comenta que os 380 pibidianos (alunos, professores UEPG, professores da rede pública) fazem a diferença na vida pessoal e nos espaços (escola) onde são desenvolvidas as ações. A professora reconhece e evidencia que o sucesso do trabalho só tem se dado pela dedicação e comprometimento de todo o grupo do Pibid.

A professora Maristel Nascimento (Colégio Regente Feijó – disciplina Matemática) comenta que, por trabalhar em uma escola do ensino médio tradicional, encontrava dificuldade em ministrar o conteúdo. Então buscou no programa o auxílio que precisava. “Inscrevi-me no programa e trouxe o Pibid para a escola. Com a atuação dos bolsistas do programa foram desenvolvidos vários jogos que facilitaram consideravelmente o aprendizado. Conseguimos realizar muitas atividades que julgava impossíveis. Com isso, o desempenho dos alunos melhorou muito. Os acadêmicos do Pibid são ótimas influências para os alunos da escola. Eles têm quebrado barreiras no colégio, organizando cartazes nas paredes, murais, etc”.
Tânia Aparecida Pedroso (Colégio Arnaldo Jansen) destaca que a participação do Pibid na escola ajuda ambos os lados. “A troca de experiências entre alunos e professores ajuda muito no processo de aprendizado, eles desenvolvem o raciocínio, se tornam mais críticos”.

Os acadêmicos João Ricardo Santos e Fernanda Loch, do curso de Licenciatura em História, desenvolveram dois projetos no Colégio Estadual José Elias da Rocha com os temas ‘70 anos da escola e 25 anos da Fanfarra’ e ‘Educação para uma cidadania política’. “Foi muito interessante trabalhar estes temas com os alunos, pois no caso da fanfarra eles se veem como personagens da escola”, diz João Ricardo.

Já o outro projeto, que trata de política, foi desenvolvido no 2º turno da campanha eleitoral. “Trabalhamos com os alunos do ensino médio, criamos títulos de eleitores fictícios, simulando uma votação no 2º turno para presidente. 
O resultado foi divulgado uma semana após o resultado das eleições”, comenta João Ricardo. “O objetivo foi ajudar na formação de uma consciência política. 
Obtivemos bons resultados”, completa, destacando que esses projetos são positivos no sentido de que podem contribuir para as outras disciplinas.

Fernanda Loch, aluna do 1º ano de História, comenta que é essencial esse contato com os professores em sala de aula e, mais importante, é perceber a interferência na vida dos alunos. “Eles cobram da gente, perguntam o tempo todo, escolhem o conteúdo a ser aprendido e todas as atividades desenvolvidas dentro do programa com os alunos como jogos interativos, passeios, visitas, tornam o conteúdo mais fácil de ser assimilado”.
Fonte: Portal UEPG

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