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terça-feira, 14 de agosto de 2012

PIBID-UEPG recepciona novos bolsistas

Na tarde da ultima sexta-feira dia 10, as coordenadoras do PIBID em Ponta Grossa, Célia Finck Brandt (Pibid I) e Maria Odete Vieira Tenreiro (Pibid II), fizeram um breve evento de recepção aos novos integrantes do Projeto, ao todo eram 43 novos integrantes do Pibid 2012, e os mesmos estão distribuídos nas licenciaturas em Matemática, Pedagogia, Música, Letras-Espanhol e Inglês. O Evento contém ainda com a presença de professores supervisores, orientadores alem das ja citadas coordenadoras.
O Evento consistiu basicamente na apresentação do projeto aos novos bolsistas, bem como as atividades ja desenvolvidas pelos PIBID's anteriores, foi destacado o papel a ser desempenhado pelos bolsistas nas escolas e etc. O fim do evento contou ainda com a participação de veteranos PIBID dando as boas vindas e contando suas experiencias.

Embora o evento fosse dedicado preferencialmente aos bolsistas ingressantes no projeto em 2012, os "veteranos" acadêmicos do sub-projeto PIBID história estavam todos presentes no evento, exibindo com orgulho suas camisetas verdes, incentivando e dando boas vindas aos novos bolsistas.






quinta-feira, 12 de julho de 2012

VIII Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História

No início deste mês, entre os dias 2 e 5, os bolsistas do PIBID - História 2011/2013 estiveram presentes no  VIII Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História e III Encontro Internacional de Ensino de História, realizados no campus da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

O evento contou com a presença de acadêmicos, professores e pesquisadores do Ensino de História e de áreas relacionadas, provenientes de vários estados brasileiros e de países da América Latina e do mundo.

Intitulado Ensino de História: memórias, sensibilidades e produção de saberes, o encontro nacional constou de Mesas Redondas, Minicursos, Grupos de Trabalho (GTs) e Grupos de Reflexão sobre Docência (GRDs) muito variados, tratando do Ensino de História relacionado com a História da América, os Livros Didáticos, Diversidade de Linguagens, Diversidades Étnico-Culturais, Formação de Professores et cetera.

O subprojeto História da Universidade Estadual de Ponta Grossa contribui com o evento apresentando sete projetos nos GTs, desenvolvidos a partir de experiências dos bolsistas nos Colégios Estaduais José Elias da Rocha e Padre Carlos Zelesny. Os projetos publicados foram os seguintes:

GT03 - Diversidade de linguagens e práticas em sala de aula
  • A utilização das novas linguagens como recursos para a aprendizagem dos conteúdos históricos na educação básica, da bolsista Carina Mirelli Dias;
  • A utilização de mídias alternativas na sala de aula: uma experiência pré-profissional no ensino de história, dos bolsistas Diego Fernandez e Guilherme Rodrigues;
GT09 - Formação de professores de História
  • O PIBID na formação do professor de história: uma experiência a partir da prática de ensino / supervisionado como eixo central do curso de licenciatura, da professora coordenadora Dra. Silvana Maura Batista de Carvalho;
  • Ensino de História e avaliação: uma experiência significativa na formação inicial de professores, dos bolsistas Angélica Nobre da Luz e Matheus Koslosky;
  • Leitura e escrita no ensino de história: a biblioteca escolar como espaço de construção de conhecimento, dos bolsistas Lorena de Fátima Betim Máximo e Hurlan Jesus Maciel de Lara;
GT10 - O Ensino de História e Currículo
  • O lugar da História Local e Regional no Ensino de História: propostas curriculares atuais, prática docente e novas possibilidades, da bolsista Maria Paula Borba Bueno.
Agora, a equipe está se preparando para o I Seminário Estadual PIBID do Paraná: o impacto na Educação Básica, que será realizado entre os dias 24 e 25 de agosto na Universidade Estadual de Ponta Grossa.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

"Não se faz um país sem educação"

Hoje, no Bom Dia Brasil, o jornalista Alexandre Garcia acertou em cheio quando falava sobre a educação, dizendo "não se faz um país sem educação".

Ele lembrou que "escola não é brincadeira (...) [nem] depósito de criança porque os pais estão trabalhando: é o lugar mais importante de um país sério".

Para isso, de acordo com o jornalista, "é preciso formar professores de excelência e atraí-los com remuneração alta".

Para quem não viu, segue o vídeo:

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Nobel de Economia defende cotas raciais como medida temporária


Por: GIULIANDER CARPES
O economista James Heckman, vencedor do Prêmio Nobel de economia no ano 2000, deu palestra na manhã desta segunda-feira na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, onde falou sobre investimento educacional na primeira infância. Durante seu pronunciamento, Heckman mostrou-se partidário da adoção de cotas raciais ou sociais para entradas nas universidades. No entanto, o economista frisou que o ideal é que as medidas afirmativas não sejam adotadas de uma forma definitiva.
"As cotas já se mostraram de certa forma eficazes nos Estados Unidos, há estudos que mostram isso. A utilização delas é que eu acho que não pode passar de uma geração. O ideal é que haja um investimento maior na educação infantil para que se dê condições iguais de as pessoas acessarem as universidades", afirmou. No final de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional o sistem de cotas nas universidades brasileiras.
O professor da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, também mostrou estudos que apontam a eficácia de se investir nos primeiros anos de vida das crianças, principalmente de 0 a 6 anos, uma faixa que costuma receber menos incentivos dos governos. "A taxa de retorno nesta faixa de idade é de 7 a 10% maior que nas outras, o que é uma taxa muito boa", disse o pensador, que ponderou, no entanto, que os incentivos educacionais na primeira infância em geral não são responsáveis por um aumento no QI (quociente de inteligência).
Heckman garante que a taxa de retorno dos investimentos em educação vai caindo conforme a idade da pessoa vai aumentando. "Os mais jovens têm uma maleabilidade maior e é mais difícil mudar as formas de estímulo de adultos. As sociedades costumam investir mais tarde nas pessoas, mas o ideal seria focar nos primeiros seis anos de vida. É claro que este é um investimento que não tem a ver com a escola, mas sim a pré-escola".
Mesmo com essa visão econômica da educação, Heckman mostrou-se partidário da adoção de cotas raciais ou sociais para entradas nas universidades. No entanto, o economista frisou que o ideal é que as medidas afirmativas não sejam adotadas de uma forma definitiva. "As cotas já se mostraram de certa forma eficazes nos Estados Unidos, há estudos que mostram isso. A utilização delas é que eu acho que não pode passar de uma geração. O ideal é que houvesse um investimento maior na educação infantil para que se dê condições iguais de as pessoas acessarem as universidades", afirmou.
O estudo do professor americano vai ao encontro do que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pretende melhorar no País. "Nós precisamos de fato de políticas públicas para a primeira infância. Tentamos olhar o conjunto e este é o momento que dá a sustentação para os demais. Hoje nós temos 23,6% das crianças em creches e 80,1% na pré-escola. Só que menos de 3% das crianças abaixo da linha de pobreza estão nas creches. E para isso que temos de encontrar uma solução", disse o ministro.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Questão das cotas raciais nas universidades brasileiras foi votada hoje!


STF decide, por unanimidade, pela constitucionalidade das cotas raciais
Supremo julgou ação do DEM que questionou sistema de cotas da UnB.

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou nesta quinta-feira (26) a adoção de políticas de reserva de vagas para garantir o acesso de negros e índios a instituições de ensino superior em todo o país. O tribunal decidiu que as políticas de cotas raciais nas universidades estão de acordo com a Constituição e são necessárias para corrigir o histórico de discriminação racial no Brasil.

Em dois dias de julgamento, o tribunal discutiu a validade da política de cotas raciais adotada pela Universidade de Brasília (UnB), em 2004, que reserva por dez anos 20% das vagas do vestibular exclusivamente para negros e um número anual de vagas para índios independentemente de vestibular. O DEM, autor da ação contra as cotas raciais, acusou o sistema adotado pela instituição de ensino, no qual uma banca analisa se o candidato é ou não negro, de criar uma espécie de “tribunal racial”.
Outras duas ações na pauta do STF, que não começaram a ser analisadas, abordam cotas raciais combinadas com o critério de o estudante vir de escola pública. Elas devem ser analisadas na semana que vem, segundo o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Como saber se você seria um bom professor

Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo. Nem todos os limites são conscientes. Muitos até pensam ou acham que vão conseguir superar, mas não têm empenho, disciplina, conhecimentos suficientes, foco, visão, assertividade, constância, comprometimento, eficácia - e acabam não conseguindo. Depois, argumentam-se para si mesmos dizendo que fizeram tudo o que podiam e deviam. Melhor seria impossível fazer.
Está claro que algumas profissões exigem mais algumas especificidades que são essenciais que para outras não seriam.
Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade, torna-se excepcional nela. Uma média de 3 horas ao dia por 10 anos. Qualquer pessoa que praticasse ministrar 6 aulas por dia, em 5 anos seria uma excelente professora. Os Beatles tinham mais de 10.000 horas tocadas em shows e baladas antes de atingir o sucesso mundial.
Mas por que encontramos alguns professores com mais de 10 anos de atividade, às vezes até 30 anos, cujas aulas são medíocres?
Provavelmente uma das principais causas seria: ministrou todas as aulas, uma igual a outra, sem tirar nem pôr, sem interesse em melhorar, atualizar ou adequar aos variados públicos. É como se usasse a mesma ficha amarelada pelo tempo de uso ou uma mente que marcou passo no que decorou quando estudante. Não deu um passo além. Reduziu sua Performance a Zero.
Pensemos somente no prejuízo que tal professor provocou em 30 anos nos seus alunos. Se for de matemática então, quem sabe interferiu nas escolhas das carreiras dos seus alunos a profissões que não usasse matemática...
Qualquer pessoa pode ser um bom professor se, antes mesmo de escolher esta carreira: (1) já gostasse de lidar com diferentes tipos de pessoas, (2) tivesse a alegria de ensinar, (3) sentisse prazer em aprender o que não soubesse e em ensinar o que soubesse para quem quisesse aprender, (4) adorasse novidades, (5) buscasse sempre conhecer mais sobre algum tema que lhe interessasse, (6) não se incomodasse em ler nas mais variadas fontes, (7) participasse com facilidade de atividades com grupos ou individuais, (8) tivesse paciência para ouvir várias vezes a mesma história de diferentes pessoas, (9) não se irritasse em ser questionada, (9) fosse adaptável a diversas situações de convivência humana, (10) estabelecesse bom contato com pessoas de diferentes origens, credos, culturas, níveis sócio-econômicos, idades etc.
Mesmo que não tivesse as condições acima relacionadas, nada impede que elas possam ser aprendidas, treinadas e desenvolvidas. O ser humano tem capacidades incríveis que somente se mostram quando estimuladas. Nada existe que após 10.000 horas de prática, não torne o praticante em um expert no tema.
Para o ser humano tudo pode parecer difícil, complicado e impossível de ser feito se nada souber, mas tudo torna-se fácil, realizável e prazeroso quando se aprende. O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é uma construção individual. Podemos ser bombardeados por informações das mais variadas fontes, porém somente registramos o que conhecemos. O aprendizado é transformar as informações recebidas em conhecimentos.
Um bom professor não nasce pronto. É na prática que ele vai se formando, na paciência que vai se adquirindo, pelas tentativas de buscar melhores soluções que vai descobrindo os melhores caminhos, pois o relacionamento professor-aluno não nasce pronto, mas é construído ao longo de sua existência.
Içami Tiba

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Conscientização do Autismo; Diagnóstico precoce é fundamental no tratamento

Ainda que tenhamos ouvido falar pouco sobre o assunto, hoje é o Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo.

Sabendo da importância do tema, escolhemos um texto sobre o assunto, focado principalmente no diagnóstico desta disfunção, que acomete em média 21 a cada 10000 crianças.

Este recorte foi escolhido devido às constantes indagações que fazemos em nossos grupos de estudo, sobre como podemos diagnosticar as necessidades dos nossos alunos, a fim de atendê-los nas suas especificidades.

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Como detectar?

Diagnosticar uma criança como autista não é uma tarefa fácil. Alguns sinais são muitos sutis e podem passar despercebidos, levando os pais a buscar ajuda muito tempo depois que a doença começou a se manifestar. Além disso, existem dezenas de subtipos da doença em diferentes graus, do mais leve ao mais severo. O acompanhamento de um especialista, em longo prazo, é essencial para se ter certeza do diagnóstico.

Uma das maiores dificuldades em se diagnosticar o autismo reside justamente na falta de informação: a família geralmente não sabe quais são os sinais a que deve estar atenta e quando procurar ajuda profissional. Muitas vezes os pais subestimam esses sinais, tomando-os como coisas “típicas da idade” ou “apenas uma fase”.

Mas, de acordo com pesquisadores do Instituto Kennedy Krieger, em Baltimore, nos Estados Unidos, a maioria das crianças autistas podem ser reconhecidas logo no primeiro ano de vida. Se os pais estiverem atentos aos sinais de autismo e a criança for encaminhada antes dos três anos de idade, o tratamento será muito mais eficaz.


Dificuldade de relacionamento e tendência a se isolar são algumas das características da doença


Os primeiros sinais
O primeiro sinal é a falta de contato visual. O bebê não olha nos olhos da mãe; seu olhar fica vagando, sem se fixar. Outros sinais de alerta são a falta de resposta de bebê a estímulos do ambiente – ele não dá “tchauzinho”, não manda beijos, não se vira quando é chamado, assim como raramente sorri ou balbucia. Também é comum que uma criança autista não goste de ser tocada, esquivando-se e até mesmo tornando-se agressiva para evitar o contato físico.

Robson aponta outros sinais, como a criança preferir o isolamento e agir como se fosse surda. “Ela não responde ao próprio nome e não se importa com barulhos, além de engajar-se em comportamentos repetitivos, como mover os braços para cima e para baixo, enfileirar objetos ou olhar fixamente para objetos que giram, como rodas de carros e ventilador”.

De acordo com Ana Beatriz Freire, psicóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, a criança ainda pode apresentar “angústia em situações aparentemente normais, dificuldades frente a mudanças, rigidez corporal, pouca expressão de dor, auto-agressão e agressão aos outros que o cercam”.

É importante notar que esses sinais são comuns em autistas, mas não é necessário apresentar todos para ter a doença. Tampouco a criança que apresenta alguns desses aspectos é autista. É preciso ficar atento à frequência com que ocorrem e procurar um especialista para que o diagnóstico seja feito.


15 sinais comuns do autismo

1. Pouco ou nenhum contato visual
2. Dificuldade de relacionamento e tendência ao isolamento
3. Aversão ao contato físico, reagindo muitas vezes com agressividade
4. Repetições de sílabas ou palavras isoladas e sem contexto
5. Manipulação de objetos fixos e circulares, aparentemente sem finalidade
6. Rodopios com o corpo ou membros como os braços
7. Risos e gritos inapropriados
8. Observação fixada em máquinas e aparelhos domésticos que se movimentam e rodopiam, como ventiladores e motores em geral
9. Aparição de angústia em situações aparentemente normais
10. Dificuldades frente a mudanças e de ser contrariado
11. Pouca expressão de dor
12. Cheirar ou lamber os brinquedos, fixação inapropriada em objetos
13. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina
14. Age como se estivesse surdo, não respondendo a comandos ou não atendendo ao próprio nome
15. Auto-agressão e agressão aos outros que o cercam


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Para quem quiser ler o texto completo, está no Portal Paraíba.com.br, no seguinte endereço:

http://www.paraiba.com.br/2012/04/02/11255-hoje-e-dia-mundial-de-conscientizacao-do-autismo-diagnostico-precoce-e-fundamental-no-tratamento

Recursos Didáticos

Em uma época em que nossas ações didáticas precisam ser constantemente revistas, à fim de atender as demandas dos alunos, que se modificam quase diariamente, muitas vezes ao planejarmos nossas aulas sentimos certa dificuldade em encontrar recursos didáticos eficientes para nos ajudar a fazer a ligação entre o saber a ser ensinado e o saber escolar.

A fim de ajudar os professores na busca destes recursos, o portal Dia a Dia Educação, da Secretaria de Educação do Paraná, disponibiliza gratuitamente uma série de recursos didáticos para serem utilizados por professores de todas as disciplinas, em uma gama que vai desde álbuns de fotografias para ilustrar uma aula de literatura ou servir como fonte para a construção do conhecimento histórico, até cursos completos para utilização das TV Multimídia ou prover meios para desenvolver competências para o atendimento à necessidades especiais, passando por livros didáticos, dicionários online, etc.

Qualquer pessoa pode acessar o portal e visualizar ou baixar estes arquivos, sem precisar de cadastro, bastando acessar o sítio pelo Portal Educacional do Estado do Paraná, entrando no hiperlink "Educadores" e depois em "Recursos Didáticos".


VALE A PENA DAR UMA OLHADA!

Professores e pais: Quais são os papéis de cada um na educação?

A edição número 249 da revista Nova Escola publicou o seguinte texto, em resposta à pergunta da leitora Lygia Nascimento de Almeida (Sorocaba/SP) "Espera-se muito do professor. Até onde vai a nossa responsabilidade e começa a dos pais?":

Muitas vezes, por não ter clara essa divisão, a escola terceiriza problemas aos pais, e vice-versa, o que gera sentimentos de impotência e sobrecarga em ambos os lados. Os papéis dos educadores e da família são complementares, porém distintos. Em casa, há uma relação de autoridade entre pais e filhos. A criança possui também uma posição privilegiada e, por mais que se comporte mal, os relacionamentos se mantêm. Na escola, o cenário muda. O aluno se torna mais um integrante do grupo, aprende a lidar com novas regras, experimenta conflitos e percebe que as relações dependem de suas ações. Além do conhecimento, a criança deve adquirir na escola competências indispensáveis para o convívio em sociedade - dificilmente obtidas em família. Cabe a nós, educadores, contribuir para esse aprendizado e buscar maneiras de lidar com os conflitos inerentes ao processo. Isso requer boa formação, estudo coletivo, envolvimento da equipe, reflexão, avaliação e aperfeiçoamento. Só assim nos sentiremos amparados e seguros para atuar no dia a dia. O fracasso da Educação familiar não pode significar também o insucesso da escola. Não podemos depender do bom desempenho dos pais para educar nossos alunos para a vida em uma sociedade democrática, mais equilibrada e justa e nem esperar estudantes ideais como um pré-requisito para obter êxito. As crianças que trazem dificuldades de casa são as que mais precisam do nosso apoio para se inserir socialmente. Vamos aproveitar esse começo de ano para debater tais questões. Como profissionais da Educação, podemos construir uma escola capaz de dar conta do que ocorre no espaço sob sua responsabilidade tanto em relação à aprendizagem quanto ao comportamento social. (Telma Vinha, especialista em psicologia educacional)
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/espera-se-muito-professor-onde-vai-nossa-responsabilidade-comeca-pais-678989.shtml

E daí... vocês concordam?

sexta-feira, 23 de março de 2012

Visita à APADEVI


Na tarde desta última quinta-feira, 22/03, a equipe do Colégio Estadual José Elias da Rocha se reuniu em uma visita à APADEVI, Associação de Pais e Amigos do Deficiente Visual, buscando informações acerca de metodologias diferenciadas que facilitem o ensino e a aprendizagem de alunos com deficiência visual.

Sentimos essa necessidade ao nos depararmos com quatro alunos com deficiência visual matriculados no Colégio em 2012, e que algumas vezes acabam por ter seu desempenho limitado pela falta de estratégias pedagógicas que atendam suas especificidades.

Buscando melhorar este quadro e também contribuir com nossa formação profissional, fomos à APADEVI nos situarmos acerca das técnicas e instrumentos que podem ajudar esses alunos a terem uma melhor aprendizagem no ensino de História, área em que atuamos e possibilitem as mesmas experiências dos alunos videntes.

A APADEVI é uma Organização Não Governamental (ONG), apoiada e financiada pelo MEC, que é mantenedora do Centro de Atendimento Especializado para o Deficiente Visual, que dá suporte e orientação a pessoas com deficiências visuais. Atende desde bebês até idosos, bastando apenas apresentar laudo oftalmológico para adentrar na instituição. Hoje a APADEVI conta com aproximadamente 180 alunos, atendendo nos turnos da manhã e a tarde, e proporciona as mais diversas atividades a seus alunos, desde apoio escolar, prática de esportes, como natação e atletismo, aulas de artesanato, e também atividades que desenvolvam habilidades intelectuais e motoras e que estimulem os outros sentidos. Além disso, os alunos dispõem de um acompanhamento psicológico.

A APADEVI também auxilia os professores da educação básica de toda a cidade de Ponta Grossa , nas quais seus alunos estejam matriculados, em vários aspectos, seja na transcrição de provas e trabalhos para o braile, também na elaboração de material pedagógico, por exemplo, imagens em alto-relevo, e ainda oferta curso de para professores, como aulas de braile. Existe também uma parceria entre a APADEVI e as escolas que seus alunos frequentam, os professores da APADEVI vão até as escolas fazer as orientações necessárias, com todos os funcionários e professores sobre as necessidades especiais desses alunos, seja na locomoção pela escola, no lugar onde sentar na sala de aula ou nas adaptações que o professor deve fazer em sua aula para que esse aluno possa participar. Estando a instituição sempre aberta para sanar qualquer dúvida que os professores venham a ter.


A visita foi muito válida para todos nós bolsistas, foi muito importante saber que como professores poderemos contar com o apoio dessa instituição, que a nosso ver é essencialmente importante para nossa cidade. Essa visita também nos fez refletir sobre nossa formação, percebemos na universidade há necessidade de preparação dos futuros professores nesse sentido e que, por enquanto são poucas as iniciativas, dependendo do interesse dos acadêmicos buscar preparação para atender as necessidades específicas de cada aluno e ser professores habilitados frente às questões educacionais atuais.

A equipe do Colégio José Elias da Rocha só tem a agradecer a APADEVI por ter aberto essa oportunidade ao PIBID e ter nos recebido tão bem. Em especial gostaríamos de agradecer ao Professor William Lobo, que foi nosso guia, nos apresentou à instituição e sanou todas as nossas dúvidas. Agradecemos pela APADEVI ter se colocado à disposição para nos ajudar no que for preciso, no desenvolvimento das atividades do projeto PIBID desenvolvido nas turmas da professora Adreane - área de História. Prof.º William também se pôs a disposição para uma parceria com o curso de História- UEPG, para ministrar palestras e cursos e assim contribuir na formação profissional, em nível acadêmico.

Prof.º William nos falou também sobre a instituição necessitar de professores voluntários para ajudar no apoio escolar aos alunos, fica a dica àqueles acadêmicos das licenciaturas de todas as áreas que têm a possibilidade, é uma oportunidade de investir na própria formação e contribuindo para o aprendizado dos alunos.

Aguardamos agora as experiências da equipe do Colégio Estadual Pe. Carlos Zelesny que brevemente fará uma visita a APADEVI. Esperamos que seja tão bom quanto foi para nós!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Nove estados ainda não pagam valor do piso nacional dos professores para 2012

O Ministério da Educação (MEC) anunciou na última semana o valor do piso nacional do magistério para 2012: R$ 1.451. Mas apenas em 18 unidades da Federação os professores da rede estadual receberão na folha de pagamento de março valor igual ou superior ao definido pela lei (veja quadro abaixo).

Levantamento feito pela Agência Brasil, com informações repassadas pelas secretarias estaduais de Educação, mostra que 12 estados já praticavam valores superiores ao estipulado para este ano e seis reajustaram a remuneração do seu quadro logo depois que o MEC anunciou o aumento.

A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determina um valor mínimo que deve ser pago aos professores da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Pelas regras, o piso deve ser reajustado anualmente a partir de janeiro, tendo como critério o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Entre 2011 e 2012, o índice foi 22% e o valor passou de R$ 1.187 para R$ 1.451.

Governos estaduais e prefeituras alegam dificuldade para pagar o novo piso e 11 ainda não garantem a remuneração mínima. No Ceará, o estado pagava o valor do piso até 2011 mas, com o reajuste, aguarda a aprovação de um projeto de lei pela Assembleia Legislativa para aumentar a remuneração dos profissionais. Em Alagoas, o piso também era cumprido até o ano passado e segundo nota divulgada pela Secretaria de Educação, "o desejo do governo é continuar pagando", mas antes será feito "um estudo do impacto financeiro da implantação". A mesma situação se repete em Santa Catarina.

O Piauí também pagava o piso até 2011 e, segundo a secretaria, deverá começar a cumprir o novo valor a partir de maio. O governo do Amapá informou que está em negociação com o sindicato da categoria para definir como se dará o reajuste para atingir o piso.

O Rio Grande do Sul, a Bahia e o Tocantins não têm previsão de quando irão cumprir os R$ 1.451 determinados para 2012. A Secretaria de Educação do Paraná se negou a informar quanto recebem os profissionais de nível médio, alegando que a maioria do quadro tem nível superior. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP), os professores com nível médio e jornada de 40 horas – parâmetro estipulado pela Lei do Piso – têm vencimento inicial de R$ 1.233, portanto, abaixo do valor definido para 2012.

"O fato de nove estados ainda não pagarem o piso mostra que os gestores públicos ainda não entenderam a importância dessa lei para termos uma educação de qualidade no país. É a prova de que as leis no Brasil costumam ser esquecidas. Quatro anos depois da lei aprovada, o gestor dizer que agora vai fazer um estudo orçamentário para ver como pagar é um desrespeito aos trabalhadores e ao Estado brasileiro", criticou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. A entidade planeja uma paralisação da categoria na próxima semana para cobrar o cumprimento da lei.

A situação mais crítica é a dos professores da rede estadual gaúcha que recebem piso de R$ 791 – o menor do país. De acordo com o governo do estado, o problema ocorre porque o vencimento básico dos professores ficou "achatado" ao longo dos anos. Para "inflar" o salário, a remuneração total é composta por extras, como gratificações a abonos. Mas a Lei do Piso determina que o valor mínimo se refere ao vencimento inicial e não pode incluir na conta esses adicionais. A Justiça do estado determinou que o governo pague conforme determina a regra.

A Lei do Piso prevê complementação da União caso o município ou estado comprove que não tem capacidade financeira para pagar o piso a seus professores. Para isso, precisa atender a critérios como, por exemplo, ter um plano de carreira para os docentes da rede e investir 25% da arrecadação de tributos em educação, como determina a Constituição. De acordo com o MEC, nenhum estado entrou com pedido de complementação após o reajuste do piso.

Confira o valor do piso pago em cada unidade da Federação:

Norte

Acre - R$ 1.451*

Amapá – R$ 1.085

Amazonas – R$ 1.905

Pará – R$ 1.451*

Rondônia – R$ 2.011

Roraima – R$ 2.142

Tocantins – R$ 1.329

Nordeste

Alagoas – R$ 1.187

Bahia – R$ 1.187

Ceará – R$ 1.270

Maranhão – R$ 1.451*

Paraíba – R$ 1.737

Pernambuco – R$ 1.451*

Piauí – R$ 1.187

Rio Grande do Norte – R$ 1.451*

Sergipe – R$ 1.451*

Centro-Oeste

Distrito Federal – R$ 2.314

Goiás – R$ 1.460

Mato Grosso – R$ 1.760

Mato Grosso do Sul – R$ 1.489

Sudeste

Espírito Santo – R$ 1.540

Minas Gerais – R$ 2.200

Rio de Janeiro – R$ 1.732

São Paulo – R$ 1.894

Sul

Paraná – R$ 1.233**

Santa Catarina – R$ 1.281

Rio Grande do Sul – R$ 791


Fonte: secretarias estaduais de Educação

*Reajuste aprovado será pago na próxima folha

**Valor informado pelo sindicato da categoria no estado

terça-feira, 13 de março de 2012

Multimídias nos livros didáticos: nova estratégia do MEC para atrair os alunos.

Material didático terá conteúdo multimídia a partir de 2014

O Ministério da Educação informou que está aberto até 1º de maio o período de pré-inscrição de obras didáticas para os anos finais do ensino fundamental referentes ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para 2014. As editoras, pela primeira, vez poderão apresentar objetos educacionais digitais complementares aos livros impressos. Esse novo material multimídia, que inclui jogos educativos, simuladores e infográficos animados, será enviado aos alunos com o material impresso.

Os novos livros didáticos trarão também endereços on-line para que os estudantes tenham acesso a material multimídia que complemente o assunto estudado. "O DVD é um recurso adicional para as escolas que ainda não têm internet, além de tornar as aulas mais modernas e interessantes", diz a coordenadora-geral do programa do livro didático do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Sonia Schwartz.
Como estabelece o Edital nº 6/2011, do FNDE, os livros inscritos pelas editoras passarão por uma seleção. As obras aprovadas integrarão o Guia do Livro Didático 2014, que conterá resumo de cada uma para permitir a professores e diretores a indicação daquelas mais adequadas ao processo pedagógico. Pelas previsões do FNDE, serão adquiridos 93 milhões de exemplares.
O cadastramento das obras pelos detentores de direitos autorais deve ser feito na página do FNDE na internet.

“Com o material multimídia, que serão enviados aos alunos prenderá atenção deles?
E assim se tornará mais interessante a aula?Acredito ser um caminho para fugir da monotonia é investir de varias formas para que o conteúdo se torne mais prazeroso e menos maçante para o aluno, especialmente se tratando daquele conteúdo em que aluno tem maior dificuldade.Entao com isto facilitará o educando a fixar melhor e aprender de maneira mais dinâmica a matéria e assim que o assunto difícil, se torne mais fácil e acessível.
Acredito ser uma ótima alternativa na educação”.

terça-feira, 6 de março de 2012

Novela do aumento do Piso salarial dos professor, MEC fixa nova quantia.

Noticia do Estadão, traz a questão da nova Lei do Piso salarial dos professores. Essa lei defende que nenhum professor poderá receber menos que a quantia de R$1.451,00, o que significa um aumento de 22,22%. Porém foi questionada pelos federados, através de governantes e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que não teria a quantia para pagar o valor estipulado pela lei. Esse posicionamento gera dúvidas sobre o destino do dinheiro público e sua efetiva utilização. A noticia também comenta da possível paralisação dos professores nos dias 14,15 e 16 de março, com o objetivo de cobrar o cumprimento da Lei do Piso.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PNLL

Pessoal, olhem só que interessante o PNLL ( Plano Nacional do Livro e Leitura), com vários projetos e programas de leitura.