segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PIBID leva licenciaturas da UEPG para São Luis- MA

Em 05 de dezembro de 2012, a delegação da UEPG do Projeto PIBID, formada por 40 participantes, chegou a São Luis-MA para apresentação de 34 trabalhos durante o III Encontro Nacional das Licenciaturas e II Seminário Nacional PIBID que se realiza na Universidade Federal do Maranhão- UFMA, de 05 a 07 de dezembro de 2012.
A Conferência de Abertura, intitulada Desafios Contemporâneos na Educação Básica foi proferida pelo Prof. Dr. Vitor Henrique Paro – USP, apresentou reflexões importantes sobre o sentido e finalidade da educação destacando o papel do professor como aquele que desperta o desejo de aprender. Após a Conferência, houve uma apresentação do folclore maranhense agregando informações culturais sobre a região.
A partir de 06 de dezembro as apresentações dos trabalhos e relatos de experiência dos PIBID-UEPG tiveram seus momentos de apresentação no Centro Pedagógico Paulo Freire, UFMA, pela manhã. Segundo o prof. Dr. Miguel Archanho de Freitas Junior, coordenador do PIBID-EDUFIS, da UEPG, o grupo apresenta 10 dos 34 trabalhos levados pela instituição. Estes trabalhos realizados no período de atividade do projeto,  relatam experiências inovadoras e de sucesso no ambiente escolar, mostrando que planejamento, força de vontade e atitude são elementos fundamentais para modificar a qualidade daquilo que vem sendo trabalhado nas escolas."Agora estas experiências serão socializadas e debatidas em âmbito nacional, possibilitando o amadurecimento e novos olhares sobre os trabalhos que estamos desenvolvendo no Colégio General Osório", declara Miguel, em relação ao projeto por ele coordenado.
Na parte da tarde, compondo a Mesa Redonda III,  realizada no Auditório Central da Reitoria da UFMA se fizeram presentes os professores Profª. Drª Sonia Maria Corrêa Pereira Mugschl/PROEN/UFMA, Profª. Dr. George França dos Santos/UFT e Profª. Ms. Graciete Tozetto Góes/UEPG debatendo sobre o tema: Os Desafios das Práticas Educativas na Formação Curricular.  Apresentando grande experiência no tema, bordeado de uma apresentação técnica impecável, a professora Graciete foi aplaudidíssima pela plenária após sua explanação. Na sequência, presenteou os participantes da mesa com exemplares da recém lançada Coletânea pela Editora UEPG “Arquitetura da prática: interação entre o saber-fazer nas licenciaturas” , tendo como organizadoras as ela própria e a professora Olinda Thomé Chamma.
Sobre o evento de carater nacional, as coordenadoras do PIBID-UEPG se posicionam de forma complementar quando  Maria Odete Tenreiro Vieira menciona "a importância da participação dos alunos da licenciatura no evento pela troca de experiências que possibilita entre estudantes e professores das licenciaturas pelo Brasil". Este olhar é enriquecio por Célia Finck Brandt acrescentando que "esta experiência envolve cultura, arte e conhecimento acadêmico". Fazendo o fecho das reflexões, Graciete Tozetto Goes  destaca “à importância dos acadêmcios participantes vivenciarem as atividades e experiências de outras áreas e universidades brasileiras”
PIBID leva licenciaturas da UEPG para São Luis- MA





sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Para fazer marketing político, governo do Paraná engata mudança na matriz curricular das escolas


Ao custo do embrutecimento dos alunos, engata-se uma perversa mudança na matriz curricular em todas as séries do ensino fundamental e médio da rede pública do Paraná. As disciplinas de português e matemática passarão a contar com cinco aulas cada. As 10 disciplinas restantes da grade curricular terão que disputar quinze aulas restantes, ou seja, média 1,5 aulas para cada disciplina. Ou ainda algumas podem ser extintas.
As medidas foram decididas depois de o governo Beto Richa levar bomba no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2011. A emenda pode sair pior que o soneto, pois, na prática, tentar-se-á transformar a Educação num verdadeiro departamento de marketing. Só propaganda. Nada de aprendizagem nas escolas. É a lei do menor esforço (do governo, é claro).
Foi sob o tacão da dupla Meroujy Cavet e Flávio Arns, dublê de vice-governador e secretário da Educação, que o Ideb do Paraná despencou, conforme os números abaixo, 
* Ensino Médio caiu de 3,9 (ano 2009) para 3,7 (ano 2011).
* Ensino Fundamental (séries finais) caiu de 4,1 (ano 2009) para 4,0 (ano 2011).
* Ensino Fundamental (séries iniciais) não cumpriu meta de 5,7 (ano 2011) e manteve-se em 5,2 (ano 2009).Nesta segunda-feira (12), a direção da APP-Sindicato, que representa os interesses dos professores, informa que sentará com os gestores da Secretaria de Estado da Educação (SEED) – os piores que já passaram por ali desde que o Paraná deixou de ser 5ª Comarca.
Os professores da centenária UFPR, do Núcleo de Estudos sobre o Ensino da Filosofia, analisavam o desempenho do Paraná no Ideb e repudiavam as mudanças na matriz curricular pretendidas pela SEED.
“Ao mesmo tempo, esta constatação é infundada, pois, além de não fazer uma avaliação correta do problema, ignora a importância das demais disciplinas, além da Língua Portuguesa e Matemática, que também trabalham com o desenvolvimento da capacidade de leitura, interpretação (Filosofia, Sociologia, História e Geografia) e cálculo (Física, Química). Trata-se de ser uma “constatação” típica de gestores que estão mais preocupados com estatísticas do que com a qualidade do processo ensino-aprendizagem”, diz um trecho do documento.
Na época, os gestores da SEED atribuíram a queda no Ideb à redução da carga horária nas disciplinas de português e matemática. Os professores da UFPR desmontaram essa tese enumerando possíveis causas:
1- Reprovação e evasão 18,4% (ensino médio) e 16,5% (Ensino Fundamental);
2- Ausência de bibliotecas, laboratórios de informática e de servidores;
3- Mantêm salas de aula superlotadas e em condições precárias de trabalho;
4- Adota uma política equivocada de fechamento e junção de turmas, colocando um número excessivo de alunos em uma mesma sala de aula;
5- Permite que professores PSS e QPM sem formação específica ou habilitados em outras áreas do conhecimento, deem aula de diversas disciplinas que não a de sua formação, para fazer de conta que o quadro de professores das escolas está completo;
6- Tem diminuído o número de funcionários e equipes pedagógicas nas escolas, tumultuando o ambiente escolar e precarizando o atendimento dos alunos;
7- Não tem um projeto de formação continuada e, quando oferta curso de formação, estes, quase sempre, são de baixa qualidade;
8- Realiza Semanas Pedagógicas de baixa qualidade formativa;
9- Não respeita o calendário de implantação da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério retroativo a janeiro de 2012, nem os 33% de hora atividade, desrespeitando a lei e a comunidade escolar;
10- No momento em que lutamos por redução de jornada em sala com aumento da hora atividade, o governo aprova resolução que permite ao professor trabalhar até 60 horas semanais;
11- A crescente condição de violência e indisciplina na escola à qual estão submetidos todos os dias professores e alunos, tornando impossível a realização do trabalho pedagógico; e
12- Vêm realizando consultas públicas online, sem critérios objetivos de cientificidade e transparência, a fim de justificar a implementação de um plano de metas para a educação, evitando o debate aberto com os educadores. São essas algumas das situações objetivas com as quais se defrontam os educadores e estudantes no Paraná e que desaparecem da “análise” da SEED.
Para a reflexão e compreensão do leitor – e da própria comunidade escolar – eu reproduzo abaixo, na íntegra, o manifesto dos professores da UFPR no qual afirmam que “os gestores da SEED não entendem nada de educação pública”. Nada mais verdadeiro.
Manifesto do coletivo do NESEF/UFPR sobre o resultado Ideb do Paraná
POSICIONAMENTO DOS EDUCADORES E PESQUISADORES DO COLETIVO DO NESEF/UFPR[i] SOBRE AS DECLARAÇÕES DA SEED EM RELAÇÃO AO RESULTADO DO IDEB DO PARANÁ – 2012
Nós, educadores e pesquisadores da Educação Básica, vimos manifestar nossa preocupação em relação à forma como a Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED) avaliou os resultados do IDEB do Paraná divulgados pelo MEC, especialmente no que se refere ao Ensino Médio.Recentemente em entrevista na imprensa a SEED divulgou nota manifestando sua preocupação sobre as quedas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Paraná. Segundo o governo, a culpa se deve ao fato de que: “[...] No Ensino Médio foi implantada pela Gestão da Secretaria, em 2009, a redução da carga horária na grade curricular semanal das escolas da rede estadual de ensino, das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, passando de quatro para três aulas e, em algumas situações, para duas aulas. Esta situação está sendo revista atualmente pela Secretaria”. (disponível em: http://www.nre.seed.pr.gov.br/goioere/modules/noticias/article.php?storyid=967).Compreendemos que, ao discutir os índices do IDEB e propor qualquer alteração curricular ou estrutural no âmbito da organização do Ensino Médio, é necessário antes considerar o disposto no Capítulo II da Resolução Nº 2, de 30 de Janeiro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, ou seja, define a concepção de educação e formação dos sujeitos na etapa final da Educação Básica como direito subjetivo. Esta concepção também presente na Constituição Federal desde 2009 (Emenda Constitucional nº 59/2009) implica na obrigatoriedade da oferta pública, gratuita e com qualidade social do Ensino Médio pelo Estado, além de um compromisso de toda a sociedade no sentido da garantia desse direito constitucional. Em linhas gerais, as mencionadas Diretrizes Nacionais estabelecem como metas da etapa final da Educação Básica a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática. O Ensino Médio em todas as suas formas de oferta e organização baseia-se em: formação integral do estudante; trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos, respectivamente; educação em direitos humanos como princípio nacional norteador; sustentabilidade ambiental como meta universal; indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo, bem como entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem; integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-profissionais realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da contextualização; reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes; integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular. E acrescenta que o currículo é conceituado como a proposta de ação educativa constituída pela seleção de conhecimentos construídos pela sociedade, expressando-se por práticas escolares que se desdobram em torno de conhecimentos relevantes e pertinentes, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes e contribuindo para o desenvolvimento de suas identidades e condições cognitivas e sócioafetivas. O que se pode depreender desta legislação é que a formação do sujeito do Ensino Médio exige um corpus de conhecimentos e práticas que estão para muito além da responsabilidade que as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática assumem no currículo escolar. Embora estas também se configurem como fundamentais no processo de formação do jovem, é necessário pensar no conjunto de disciplinas que compõem o currículo escolar e na equidade destas na matriz curricular.
Afirmar categoricamente que a queda dos índices do IDEB no Ensino Médio Paraná tem a ver apenas com a redução da carga horária de duas disciplinas é, no mínimo, desconsiderar os reais fatores que, historicamente, vêm contribuindo para essa queda: as condições infraestruturais das escolas públicas, a acentuada precarização do trabalho docente e falta de investimento na formação inicial e continuada do professor. Atribuir às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática uma responsabilidade quase que absoluta na formação dos estudantes, contraria, em grande medida, o espírito da Resolução citada.
Primeiramente, é preciso esclarecer que o IDEB é o resultado do fluxo (permanência, aprovação, repetência e evasão) de alunos nas escolas e de seu desempenho em avaliações nacionais (PROVA BRASIL). O desempenho dos alunos da rede estadual, tanto em Língua Portuguesa, quanto em Matemática foram de 243,2 e 251,9 no Ensino Fundamental, e 263,3 e 271,4, no Ensino Médio, respectivamente, de um total de 350 pontos possíveis. Desta forma, a redução da carga horária de Língua Portuguesa e Matemática, por si só, não pode ser apontada como a responsável por tal queda. Há que se considerar ainda os índices de reprovação e evasão que, segundo dados do IBGE/2010, foram de 18,4% no Ensino Médio e de 16,5% no Ensino Fundamental. Além disso, é preciso enfatizar que os indicadores sócioeducacionais também influenciam no resultado final do IDEB, como, por exemplo, a presença ou não nas escolas de bibliotecas, laboratórios de informática, número de servidores etc.Outro ponto que se deve considerar ao auferir as curvas dos indicadores de desempenho no Ensino Médio pelo IDEB refere-se a que nesta Etapa a avaliação, diferente do Ensino Fundamental que é censitária, é feita por amostragem, daí a impossibilidade de se estabelecer o índice por escola. Logo a afirmação de que o baixo desempenho se deva tão somente a diminuição de aulas de Língua Portuguesa e Matemática, torna-se ainda mais questionável, simplesmente porque não há meios de comprovar esta afirmação. Ao contrário, é sabido e comprovado pelos números, que a avaliação realizada por adesão pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) vem demonstrando uma melhora importante no desempenho global dos alunos da rede pública estadual, restando, no entanto, a necessidade de políticas educacionais sólidas, capazes de diminuir os percentuais de evasão. Ademais, num momento em que a metodologia de cálculo do IDEB está prestes a alterar-se para o ano de 2013, conforme determinação do MEC, a alteração de matrizes não faria sentido, uma vez que os dados têm sido, sim, positivos, embora atualmente não possam ser aquilatados por escola.
Ao mesmo tempo, esta constatação é infundada, pois, além de não fazer uma avaliação correta do problema, ignora a importância das demais disciplinas, além da Língua Portuguesa e Matemática, que também trabalham com o desenvolvimento da capacidade de leitura, interpretação (Filosofia, Sociologia, História e Geografia) e cálculo (Física, Química). Trata-se de ser uma “constatação” típica de gestores que estão mais preocupados com estatísticas do que com a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Desta forma, responsabilizar unicamente o trabalho dos professores em sala de aula e o desempenho dos alunos nas avaliações nacionais (de larga escala), sem considerar as contradições que subjazem aos processos mais amplos do modelo econômico e de gestão vigente, é, no mínimo, uma conclusão apressada que necessita de um exame mais cuidadoso e acurado.
Propor a alteração da matriz curricular do Ensino Médio a partir de um diagnóstico mal elaborado não condiz com as práticas pedagógicas e decisões administrativas democráticas e transparentes. Entendemos que o currículo dever ser pensado e repensado com toda comunidade escolar à luz das orientações e determinações tanto do Parecer 05/2011 como a Resolução 02/2012, para garantir uma visão de sujeito/cidadão e de uma educação pública de qualidade. Mas, a reorganização da matriz curricular não pode partir de um erro de raciocínio, supondo que o simples aumento das aulas de Língua Portuguesa e de Matemática se traduza numa “melhora educacional”. Tal raciocínio não se sustenta ao analisarmos, por exemplo, a matriz de referência do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em que na prova de redação, além do domínio da língua padrão, o candidato deve utilizar conhecimentos de Filosofia, Sociologia, História e Geografia a fim de realizar uma ampla análise do tema proposto nas redações. Reafirma-se que os dados apontam para uma melhora do desempenho no ENEM, mesmo diante de condições concretas insuficientes, o que contraria a afirmação de que o problema se deve ao número de aulas.Aumentar a carga horária de duas ou mais disciplinas, sem ampliar o número de aulas da matriz curricular, significa a diminuição da carga horária de outras ou, até mesmo, a exclusão. Todas as disciplinas que hoje compõem o currículo de Ensino Médio das escolas públicas do Estado do Paraná, com as respectivas cargas horárias semanais, são fundamentais para que se alcancem os objetivos propostos na Resolução 02/2012.Compreendemos que a política de gestão assumida pelo atual governo tem grande responsabilidade sobre a queda do IDEB, na medida em que: 1) Mantêm salas de aula superlotadas e em condições precárias de trabalho; 2) Adota uma política equivocada de fechamento e junção de turmas, colocando um número excessivo de alunos em uma mesma sala de aula; 3) Permite que professores PSS e QPM sem formação específica ou habilitados em outras áreas do conhecimento, deem aula de diversas disciplinas que não a de sua formação, para fazer de conta que o quadro de professores das escolas está completo; 4) Tem diminuído o número de funcionários e equipes pedagógicas nas escolas, tumultuando o ambiente escolar e precarizando o atendimento dos alunos; 5) Não tem um projeto de formação continuada e, quando oferta curso de formação, estes, quase sempre, são de baixa qualidade; 6) Realiza Semanas Pedagógicas de baixa qualidade formativa; 7) Não respeita o calendário de implantação da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério retroativo a janeiro de 2012, nem os 33% de hora atividade, desrespeitando a lei e a comunidade escolar; 8) No momento em que lutamos por redução de jornada em sala com aumento da hora atividade, o governo aprova resolução que permite ao professor trabalhar até 60 horas semanais; 9) A crescente condição de violência e indisciplina na escola à qual estão submetidos todos os dias professores e alunos, tornando impossível a realização do trabalho pedagógico; 10) Vêm realizando consultas públicas online, sem critérios objetivos de cientificidade e transparência, a fim de justificar a implementação de um plano de metas para a educação, evitando o debate aberto com os educadores. São essas algumas das situações objetivas com as quais se defrontam os educadores e estudantes no Paraná e que desaparecem da “análise” da SEED.
Compreendemos que se faz necessária uma análise mais cuidadosa, criteriosa, responsável e séria do problema, para que o mesmo seja efetivamente diagnosticado e enfrentado. Se, se quiser pensar efetivamente em melhorar a aprendizagem dos alunos, não só para atingir bons índices estatísticos, mas lhes garantir um direito constitucional à educação de qualidade, algumas medidas urgentes se fazem necessárias: 1) Manutenção do mínimo de duas aulas semanais para todas as disciplinas do Currículo Escolar como condição mínima para realização do trabalho pedagógico de qualidade; 2) Ampliação da carga horária da matriz curricular do Ensino Médio – sexta aula ou terminalidade em 04 anos para que assim seja possível ampliar a oferta de Língua Portuguesa e Matemática para 04 aulas semanais, como já ocorre no Colégio Estadual do Paraná-Curitiba; 3) Redução do número de alunos por turma em sala de aula; 4) Implantação imediata e retroativa da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério e 33% de hora atividade; 5) Desenvolvimento de Programas de formação continuada de qualidade para professores e demais trabalhadores em educação; 6) Revisão do porte das escolas de acordo com suas reais necessidades educacionais; 7) Reformulação da Resolução para distribuição de aulas, para que somente professores habilitados e licenciados possam ministrar as diferentes disciplinas; 8) Ampliação da jornada escolar em direção à consolidação de uma Escola em Tempo Integral e que vise uma formação integral como direito subjetivo e inalienável do cidadão. 9) Realização ampla de concursos públicos para suprir professores licenciados em todas as disciplinas da Educação Básica e demais educadores; e, 10) Investimento na infraestrutura das escolas, bem como, em novas tecnologias educacionais.
Curitiba, 22 de agosto de 2012.


terça-feira, 20 de novembro de 2012





                                    Projeto Universidade









            A equipe do colégio Padre Carlos está trabalhando nesta ultima semana, com os questionários do projeto Universidade, podemos então verificar  a importância de incluir este projeto no colégio estadual Padre  Carlos Zelesny pois detectamos o quanto foi pertinente aos alunos, pois ajudou a conhecerem a instituição, seus espaços, e os cursos oferecidos.Desta forma auxiliou os alunos a decidirem qual curso escolher ao prestar o vestibular, esclarecendo duvidas a respeito de cada área e suas aptidões .
       As palestras da instituição cescage e uepg trouxeram questões importantes, divulgando e motivando os alunos a prestar vestibular.
     A saída de campo com a intenção de conhecer os espaços da uepg, teve uma contribuição muito valida pois desta maneira os alunos se sentiram mais próximos e informados sobre as múltiplas áreas que a instituição oferece.
      O projeto teve uma carga significativa principalmente aos alunos pois conseguimos atingi-los, e motiva-los a ingressarem em uma instituição de ensino superior mostrando seus aspectos, suas políticas de egresso, espaço e as demandas do cursos oferecidos.Assim concluímos um projeto valido tanto para nós acadêmicos que estamos inseridos no meio escolar como para os alunos que estão no processo de inicio da sua vida acadêmica.


domingo, 11 de novembro de 2012

Reunião Pedagógica no Colégio Estadual José Elias da Rocha:


A última reunião pedagógica no Colégio Estadual José Elias da Rocha, realizada no dia 01 de novembro de 2012, seguiu um trabalho diferenciado. Os professores tiveram a oportunidade de participar de uma Oficina Pedagógica sobre o Tropeirismo como patrimônio cultural da região dos Campos Gerais – PR e as possibilidades de ensino, teve como ministrante Silvestre Alves Gomes,  professor de Língua Portuguesa, da rede estadual de ensino do Paraná, e pesquisador sobre a temática.
O desenvolvimento dos trabalhos obteve êxito, os professores participantes gostaram do evento, pois a dinâmica utilizada, com músicas, vídeos e o Jogo do Tropeiro, material didático de autoria do próprio ministrante, possibilitou aos professores reconhecer aspectos importantes da história local/regional, assim como, desfrutar de momentos de descontração, por meio do jogo. Durante a reunião também foi servido um café tropeiro para degustação e um almoço típico – Arroz e Paçoca Tropeira, preparados pelos pibidianos.
Sem dúvida, além das reflexões realizadas sobre as possibilidades de trabalho sobre temáticas relacionadas à história local/regional, em projetos interdisciplinares, foi um momento importante de integração entre  professores e  bolsistas pibidianos, de aproximação do corpo docente em situações diversas do cotidiano escolar, constituindo-se um momento de fortalecimento e valorização docente. 

Deputados Federais paranaenses votaram contra a destinação dos royalties do petróleo para a educação


A Câmara dos Deputados votou, na última terça feira (06), um projeto que estabelecia critérios para a distribuição dos Royalties do Petróleo entre a União, Estados e Municípios brasileiros
Havia um acordo pré-estabelecido da base aliada, de que estes votariam num substitutivo do deputado Carlos Zaratini (PT-SP), que vinculava 100% dos royalties dos Estados e Municípios, para destinação final com a Educação.
Não passou.
Na votação de ontem, os deputados acabaram aprovando um texto do Senado, e não o substitutivo.
O blogueiro Tarso Violin Cabral publicou, em seu blog, a lista dos deputados federais que votaram contra o substitutivo e a favor do texto do Senado, ou seja, contra a aplicação de 100% dos royalties do petróleo de estados e municípios em favor da aplicação na Educação. Segue o texto, na íntegra, do que foi publicado no Blog do Tarso:
Os deputados federais do Paraná abaixo votaram a favor de um texto do Senado e não de um substitutivo do deputado Zaratini, que prevê 100% dos royalties do petróleo para educação. Veja quem deu um não à educação. Vão entrar na Lista Proibida do Blog do Tarso para 2014!
Abelardo Lupion (DEMO)
Luiz Carlos Setim (DEMO)
Fernando Francischini (PEN)
Dilceu Sperafico (PP)
Nelson Meurer (PP)
Sandro Alex (PPS)
Leopoldo Meyer (PSB)
Nelson Padovani (PSC)
Professor Sérgio de Oliveira (PSC)
Takayama (PSC)
Eduardo Sciarra (PSD)
Reinhold Stephanes (PSD)
Alfredo Kaefer (PSDB)
Alex Canziani (PTB)
Rosane Ferreira (PV)
Rodini Netto (Redação/DP)
fonte: http://www.dp.jor.br/jornal/index.php/brasil/1509-deputados-federais-paranaenses-votaram-contra-a-destinacao-dos-royalties-do-petroleo-para-a-educacao.html

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Projeto Tropeirismo

Durante o mês de outubro os bolsistas da equipe do colégio Padre Carlos Zelesny desenvolveram as oficinas pedagógicas sobre o Tropeirismo e a origem de Ponta Grossa. As Oficinas foram realizadas com alunos dos sextos anos e tinham por objetivo que os alunos reconhecessem a importância do tropeirismo para o desenvolvimento da nossa cidade.
Trabalhamos com fotos de Ponta Grossa "Hoje e Ontem" para que os alunos percebecem o desenvolvimento e também o que permaneceu na cidade desde o séc XX. Depois tratamos da origem de Ponta Grossa e a vida dos tropeiros, os alunos fizeram uma produção artística sobre o assunto que foi exposta no pátio do colégio.
Após o recreio os alunos jogaram o "Jogo do Tropeiro" produzido pelo professor Silvestre Alves, onde puderam perceber como era o cootidiano de uma tropa, seus perigos e gratificações.
Como presente pelo dia dos prefessores e agradecimento pelos professores terem cedido suas aulas para a realização do projeto, o PIBID História UEPG ofertará uma oficina com o professor Silvestre sobre o seu jogo e diferentes formas de trabalhá-lo em sala de aula, a oficina será realizada no dia oito de novembro nas dependências do próprio colégio.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mercadante defende destinação de 100% dos royalties do petróleo para educação

Nesta terça-feira, O ministro da Educação, Aloizio Mercadante,voltou a defender publicamente a utilização de 100% dos royalties resultantes da exploraçao do petróleo, no pré-sal e no pós-sal para a educação. Esta proposta teria, segundo Mercadante, o apoio da presidenta Dilma. Ainda em uma esfera maior esta medida iria garantir a destinação de 10% do PIB brasileiro para a educação, como prevê o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado este mês pela Camera dos Deputados. O Projeto de Lei 8035/2010, que trata do PNE, ainda será votado no Senado. 

“A única alternativa real e concreta que eu vejo é vincularmos todos os royalties do petróleo à educação em todos os níveis, federal, estadual e municipal, além de 50% do fundo social [do pré-sal]. Como o petróleo é uma energia não renovável, a que a próxima geração não terá acesso, a nossa obrigação é deixar um Brasil melhor e o único passaporte é a educação” Disse Mercadante.

Mercadante ainda destacou o caminho a ser trilhado antes da aprovação
“Essa proposta tem apoio do governo, agora precisamos de voto no Congresso e não vai ser uma disputa fácil. Estão marcando para votar quarta-feira, não sei se votam. Eu acho que vão votar neste fim de ano”, disse.

O governo já sinalizou que a aprovação, até o final do ano, no Congresso Nacional, do Plano Nacional de Educação (PNE) e do novo modelo de partilha dos royalties é prioridade. A intenção é tratar os dois assuntos de forma casada para que o pré-sal assegure recursos para a educação.


Noticia adaptada de:

http://www.dci.com.br/politica/mercadante-defende-destinacao-de-100-dos-royalties-do-petroleo-para-educacao-id318086.html

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Escola usa timeline para ensinar história Auge e queda de União Soviética é um dos quatro temas estudados pela 4e Gymnasium Asterdam

Uma escola europeia está usando a timeline do Facebook para recapitular importantes eventos históricos que transformaram a sociedade. 

Por meio de posts e links, a 4e Gymnasium Amsterdam quer estimular o diálogo entre os estudantes de uma forma menos maçante que a sala de aula.

Quatro matérias são estudadas: invenções do século XX, história da moda desde 1950, o auge e a queda da União Soviética e as viagens de Ferdinand Magellan, pioneiro ao se aventurar pelos Oceanos Atlântico e Pacífico nos idos de 1520.

De acordo com o PSFK, o conteúdo e a cronologia com que os fatos são narrados dão aos estudantes melhor experiência para a compreensão de temas sociais e culturais. As aulas estão abertas a qualquer um.
Magellan
Você acha que esta ideia cairia bem no Brasil? Deixe sua opinião abaixo. 

fonte: http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/escola-usa-timeline-para-dar-aula-de-historia

 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ranking Universitário Folha

A "Folha de São Paulo" publicou recentemente o R.U.F. (Ranking Universitário Folha), contendo em sua listagem 188 universidades brasileiras. Para estabelecer as posições no ranking, a Folha criou uma metodologia própria baseada em outros métodos de avaliações internacionais, cujos indicadores são: qualidade de pesquisa, qualidade de ensino, avaliação do mercado e indicador de inovação. A Universidade Estadual de Ponta Grossa se situa na posição 54, e os indicadores constam:

- Qualidade de ensino: 0*
- Qualidade de pesquisa: 39,69
- Avaliação do mercado: 5,84
- Indicador de Inovação: 0,5
- Nota Total: 46,03

Em primeiro lugar esta a Universidade de São Paulo, cujos indicadores são:

- Qualidade de ensino: 19,68*
- Qualidade de pesquisa: 54,38
- Avaliação do mercado: 19,78
- Indicador de Inovação: 4,95
- Nota Total: 98,78

O indicador *"Qualidade de ensino" é realmente preocupante, levando em consideração que este índice vai de 0 à 22 ! Porém, a forma que este índice foi obtido pode trazer algumas dúvidas: "o Datafolha entrevistou 597 pesquisadores do CNPq?, amostra definida para representar o grupo dos melhores cientistas e docentes do país. A um deles foi pedido que apontasse as 10 melhores instituições brasileiras em sua área. Peso: 0 a 20 pontos.". De qualquer forma, a UEPG tem muito para evoluir ainda na pesquisa e na qualidade dos docentes principalmente nas licenciaturas. Na imagem a seguir os indicadores das universidades do Paraná.

FÓRUM DAS LICENCIATURAS 2012

   O Fórum das Licenciaturas na UEPG tem como temática principal para o ano de 2012, “ Docência e Compromisso”” 
Este evento oportuniza  cada vez mais a consolidação da de identidade das Licenciaturas compartilhando experiências educacionais entre os acadêmicos e professores dos Cursos de Licenciatura ofertados pela UEPG.
É um evento aberto à comunidade em geral, e se destina, principalmente, a professores e alunos de todas as áreas de conhecimento que trabalham com a educação.
O Fórum terá como local de realização o Cine Teatro Ópera, dias 02 e 03  de outubro, nos períodos tarde (13h45min) e noite (19h), com inscrições de 24 de setembro a 28 de setembro, gratuitamente, nos colegiados dos cursos de Licenciatura da Instituição.
Numa promoção conjunta com a Prograd e a Comissão Permanente das Licenciaturas, o Fórum se caracteriza por reunir professores e alunos dos cursos de Artes Visuais, Ciências Biológicas, Educação Física, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Música, Pedagogia e Química para retomar e avançar nas discussões já realizadas sobre os cursos de licenciatura da instituição.
O Fórum contará com as palestrantes convidadas Profª Drª Bernardete Angelina Gatti, da Fundação Carlos Chagas – SP e da Profª M.ª Juliana Zilli Blye da PUC-pr. Também palestras serão proferidas por docentes da UEPG,  Prof.Dr. Luiz Antonio Bastos Bernardes e Prof. Dr. Miguel Archanjo de Freitas Junior.
Fará também parte da programação do Fórum  uma sessão de pôsteres,
Realização:
O Fórum das Licenciaturas é uma das seis ações no plano institucional, do Programa de Consolidação das Licenciaturas- Prodocência-UEPG  apoiado pela CAPES

A execução do Fórum das Licenciaturas da UEPG é feita pela Comissão Permanente das Licenciaturas- COPELIC   - numa realização conjunta com a da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade.
Conta também com o apoio do PIBID-UEPG,  Pró-Reitoria de Administração da UEPG, da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa e da Caixa Econômica Federal.

sábado, 25 de agosto de 2012

Seminário estadual avalia impactos do PIBID no Paraná

por Neomil Macedo

Relatos de experiências e troca de idéias integram a pauta de debates do I Seminário Estadual Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, nesta sexta e sábado (24 e 25), no Cine Teatro Pax e Auditório do Campus Central da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O evento ouvirá as vozes de supervisores, coordenadores, professores e alunos, sobre experiências vividas no cotidiano das escolas de educação básica estaduais, práticas exitosas conquistadas, materiais produzidos e pesquisas realizadas.
O seminário terá abertura no Cine Teatro Pax-UEPG, às 8h30, com apresentação artística de representantes da Faculdade Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória (Fafiuv). Na sequencia, após o ato solene de abertura, a professora Fernanda Scaciota Simões da Silva, diretora de Políticas e Programas Especiais da Secretaria de Estado da Educação (SEED), profere palestra com o tema “Trajetória e impacto do PIBID no Paraná”, tendo como mediadora a pró-reitor de Graduação da UEPG, professora Gracite Tozetto Góes.
“A realização deste seminário se constitui em uma oportunidade de conhecer, socializar, discutir e repensar aquilo que acontece nas instituições formadoras (universidades), no interior das escolas e na interface entre elas”, diz a coordenadora do evento Maria Odete Vieira Tenreiro. Dentro desse objetivo, a organização recebeu a inscrição de mais de 600 trabalhos. Destes foram selecionados 530 projetos de 11 instituições, nas categorias ‘material pedagógico’, ‘apresentação oral’ e ‘painéis’. Trabalhos estes que serão apresentados nas salas de aula do Bloco A, no Campus Central da UEPG.
A organização espera a participação de mais de mil pessoas, entre estudantes, dirigentes e professores universitários e da educação básica envolvidos com o PIBID, principalmente, na participação nas mesas redondas, programadas para o auditório do Campus Central. Serão quatro exposições na sexta-feira e duas no sábado, com relato de experiências vivenciadas por professores e alunos das diversas instituições que atuam no âmbito do PIBID, programa da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes) que visa à elevação da qualidade da formação de professores nos cursos de licenciatura, através da sua inserção no cotidiano das escolas da rede pública.
Na primeira mesa programada para sexta-feira serão relatadas experiências nas licenciaturas de Pedagogia, Música e Diversidade, por representantes da UEPG, Faculdade de Filosofia de União da Vitória (Faviuv) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), sob a mediação do professor Awdry Miquelin da (UTFPR). Na mesa 2, serão relatadas práticas exitosas nas licenciaturas de Matemática, Química, Letras/Espanhol e Filosofia, pela Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e UFPR. A mediação será da professora Deise Cristina de Lima Picanço (UFPR).
Na mesa 3, os relatos se experiência reúnem as licenciaturas de Geografia, Letras/Inglês, Educação Física e Ciências Biológicas da Unioeste, UTFPR, UEPG e UFPR, com a mediação da professora Carla Silva Pimentel (UEPG). Na quarta mesa programada para sexta-feira, será desenvolvido o debate sobre “Impactos do PIBID nas IES do Paraná: a experiência da UEPG, UFPR, UEL e Faviuv”, mediado pelo professor José Carlos de Melo, da Universidade Federal do Maranhão (UFM).
No sábado, será tratado o tema “O PIBID na escola: saberes docentes em construção”, com a presença de supervisores das escolas envolvidas com o PIBID, em mesa mediada pela professora Joseli Camargo (UEPG). A temática “O PIBID na escola: saberes docentes em construção” fecha a programação de exposições de experiências, com a mediação do professor Sérgio Arruda (UEL). O encontro terá ainda a exposição de material didático, lançamento de livros e apresentações culturais.

Para mais informações consulte a programação no endereço http://eventos.uepg.br/pibidpr/index.php

terça-feira, 21 de agosto de 2012

UEPG Sedia I Encontro Estadual Paranaense do PIBID

Os integrantes do projeto PIBID do estado do Paraná terão a oportunidade de compartilhar vivências e trabalhos, através do "I Seminário Estadual PIBID do Paraná: o impacto na educação básica". Este primeiro encontro será realizado nos dias 24 e 25 de agosto de 2012 na Universidade Estadual de Ponta Grossa.

O seminário se pauta principalmente em torno da necessidade de um conhecimento amplo dos diferentes impactos que o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) tem exercido nas escolas públicas. Para isso supervisores, coordenadores e acadêmicos, puderam através do site inscrever pesquisas para apresentação neste seminário
.
A Abertura do evento acontecerá no dia 24 de agosto (sexta-feira), às 9h e se encerrará no dia 25 às 18:30h.

Para obter mais informações sobre o Seminário acesse o site oficial do evento.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Técnico da Capes: greve não prejudica bolsas e prazos

O analista em Ciência e Tecnologia da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Leonardo Couto Oliveira, afirmou durante palestra em Santa Maria que a greve na universidade não prejudica a concessão de bolsas e prazos de editais. Conforme Oliveira, que veio a convite da SEDUFSM e do Comando Local de Greve dos docentes, as bolsas de graduação ligadas aos semestres letivos podem ter prazos negociados. E em relação aos editais, eles também podem ser prorrogados e isso é rotineiro, destacou ele, durante a abordagem do tema “A greve na pós-graduação e a Capes”, na manhã desta quinta-feira.

Em relação a vários questionamentos de professores que coordenam programas de pós-graduação, ou mesmo de alunos que fazem cursos de pós-graduação, Leonardo Oliveira ressaltou que a Coordenadoria não tomaria iniciativa de suspender bolsas ou cancelar programas de pós-graduação. “A Capes é mais um órgão executor das políticas do Ministério da Educação”, acrescentou. Segundo ele, após o término da greve várias questões podem ser repactuadas, como por exemplo, a prorrogação de prazos de editais. “A flexibilização é possível”, afirmou. Mas, para isso, diz Oliveira, é importante que esses pedidos de prorrogação de prazos passem pelas pró-reitorias.

Greve na Capes

Na condição de 2º tesoureiro da Associação de Servidores da Fundação Capes (Ascapes), Leonardo Oliveira falou também sobre a greve na Coordenadoria. Segundo ele, dos mais de 300 funcionários, cerca de 100 aderiram. Uma peculiaridade é que, a cada 4 funcionários, um é comissionado. Além disso, existe um bom número de servidores terceirizados, que não fazem greve.

Sobre possíveis impactos da greve na Capes, vai depender da extensão do movimento. Se for por pouco tempo, os efeitos serão pequenos. Em meio à greve, explica, existem prioridades a serem atendidas, e a principal delas é a manutenção do pagamento de bolsistas dentro do prazo. No caso de a paralisação ser mais longa, daí existe possibilidade de haver prejuízo a bolsas e editais.

Desde a deflagração do movimento, a última segunda, 13, o que se conseguiu até agora, conforme Oliveira, é que os interlocutores do governo chamassem para uma reunião, que acontecerá na próxima segunda, 20, na parte da tarde. Pela manhã estão programadas reuniões com o Fórum de C&T e também um “apitaço” na parte interna do prédio da Capes.
 
Texto: Fritz R. Nunes com informações da Ascapes
Fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

Greve na UEPG

Os professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa estão em greve desde quinta - feira (16). A decisão foi confirmada por 184 docentes que participaram da Assembleia Docente no Auditório da Reitoria do Campus central da UEPG e aprovaram a suspensão das atividades em caráter imediato.
Apesar do envio da proposta para a Assembleia Legislativa, os professores consideraram que esse é apenas mais um dos trâmites burocráticos do processo e não garante que a equiparação seja concretizada. “O que os professores querem é a publicação da proposta em diário oficial, e o governo já teve tempo suficiente para fazer isso”, acredita a presidente do Sindicato dos Docentes da UEPG (Sinduepg), Jeaneth Stefaniak.
Para os professores, um dos indicadores da má vontade do governo é o fato de a proposta ter
sido enviada no final da tarde de quarta-feira (15), depois que a sessão dos deputados já havia sido encerrada. “Ao enviar o projeto no final da tarde de quarta, o governo fez com que, intencionalmente ou não, a mensagem não fosse apreciada nesta semana. A Assembleia Legislativa só volta a se reunir na segunda-feira (27). Além disso, há outras várias formas de trancar o processo” comenta.
A indignação dos professores intensificou-se à medida que a mensagem do governo para a Assembleia Legislativa foi lida no encontro. “A mensagem não garante a equiparação, só o reajuste anual. É preciso considerar que neste tempo os técnicos também terão seus salários ajustados e isso precisa ser considerado também para os professores” explica a presidente.
Paralisação
A Assembleia de ontem à tarde fechou o dia de paralisação na Universidade. Durante o dia cerca de 90 % da UEPG ficou sem aula. Solidárias à luta dos professores, diversas entidades estudantis participaram da paralisação e da Assembleia e ratificaram a decisão.
A insatisfação dos professores da UEPG não é isolada, em Maringá, Guarapuava e Cascavel também foi aprovado o início da greve a partir da semana que vem. Os professores já definiram comando de greve e devem divulgar um calendário de mobilização na tarde de hoje, 14 horas, em uma reunião do Sinduepg.

Fonte: Sinduepg

terça-feira, 14 de agosto de 2012

PIBID-UEPG recepciona novos bolsistas

Na tarde da ultima sexta-feira dia 10, as coordenadoras do PIBID em Ponta Grossa, Célia Finck Brandt (Pibid I) e Maria Odete Vieira Tenreiro (Pibid II), fizeram um breve evento de recepção aos novos integrantes do Projeto, ao todo eram 43 novos integrantes do Pibid 2012, e os mesmos estão distribuídos nas licenciaturas em Matemática, Pedagogia, Música, Letras-Espanhol e Inglês. O Evento contém ainda com a presença de professores supervisores, orientadores alem das ja citadas coordenadoras.
O Evento consistiu basicamente na apresentação do projeto aos novos bolsistas, bem como as atividades ja desenvolvidas pelos PIBID's anteriores, foi destacado o papel a ser desempenhado pelos bolsistas nas escolas e etc. O fim do evento contou ainda com a participação de veteranos PIBID dando as boas vindas e contando suas experiencias.

Embora o evento fosse dedicado preferencialmente aos bolsistas ingressantes no projeto em 2012, os "veteranos" acadêmicos do sub-projeto PIBID história estavam todos presentes no evento, exibindo com orgulho suas camisetas verdes, incentivando e dando boas vindas aos novos bolsistas.






sábado, 11 de agosto de 2012

Inscrições para Olímpiada de História são prorrogadas até 13 de agosto

Desde o início das inscrições, as páginas da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil já receberam mais de um milhão de visitas, originadas de 990 diferentes municípios do país, além de 51 outros países dos cinco continentes. Já estão inscritos representantes de todos os Estados da União.
Os interessados em participar da Olimpíada terão até as 21 horas da próxima segunda-feira, dia 13 de agosto, para completar sua inscrição.
A Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa da UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas, por intermédio de seu Museu Exploratório de Ciências, destinada a estudantes e professores do Ensino Fundamental (8º e 9º anos) e Ensino Médio, organizados em equipes de três estudantes e um professor. A Olimpíada é constituída de cinco fases online e uma fase presencial. Cada uma das fases online dura uma semana, com tempo para os alunos estudarem os documentos disponibilizados no site e discutirem as questões, sendo assim uma verdadeira oportunidade de aprendizagem.

Professores das Universidades Estaduais podem entrar em Greve

Por Jonatan Silva

Os professores de universidades estaduais do Paraná decidiram por entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (16), caso o governo paranaense não envie, até essa data, à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), um projeto que regulamente o reajuste salaria da classe.
Com um piso salarial 31,73% menor que o de um profissional de nível técnico superior que trabalha nas instituições, os professores de ensino superior decidiram pelo indicativo de greve para o dia 17 de agosto, na UEPG, dia 21 para a Unioeste e Unicentro e dia 23 para UEL, Uenp e Fecea.
No total, as instituições de ensino superior vinculadas ao governo estadual têm 73.337 alunos, esse número não inclui alunos de extensão e pós-graduação.

Contraponto

O governador Beto Richa anunciou nesta sexta-feira (10) que, em reunião com o presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Aldo Bona, e com os reitores Nádina Moreno da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e João Carlos Gomes Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que irá encaminhar proposta de reajuste de 7,14% à ALEP.
No entanto, a classe seria beneficiada pelo reajuste somente a partir do mês de outubro. Segundo o governo do estado, esta seria a primeira etapa do plano de equiparação salarial dos professores do ensino superior com o quadro técnico das universidades estaduais, que seria uma das maiores reinvindicação da categoria.
Ficou acordado na reunião com os representantes das universidades estaduais que o projeto deve ser encaminhado logo no inicio da próxima semana e conta também com a previsão de pagamento de mais três parcelas anuais de 7,14%, sempre no mês de outubro.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

VIII Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História

No início deste mês, entre os dias 2 e 5, os bolsistas do PIBID - História 2011/2013 estiveram presentes no  VIII Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História e III Encontro Internacional de Ensino de História, realizados no campus da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

O evento contou com a presença de acadêmicos, professores e pesquisadores do Ensino de História e de áreas relacionadas, provenientes de vários estados brasileiros e de países da América Latina e do mundo.

Intitulado Ensino de História: memórias, sensibilidades e produção de saberes, o encontro nacional constou de Mesas Redondas, Minicursos, Grupos de Trabalho (GTs) e Grupos de Reflexão sobre Docência (GRDs) muito variados, tratando do Ensino de História relacionado com a História da América, os Livros Didáticos, Diversidade de Linguagens, Diversidades Étnico-Culturais, Formação de Professores et cetera.

O subprojeto História da Universidade Estadual de Ponta Grossa contribui com o evento apresentando sete projetos nos GTs, desenvolvidos a partir de experiências dos bolsistas nos Colégios Estaduais José Elias da Rocha e Padre Carlos Zelesny. Os projetos publicados foram os seguintes:

GT03 - Diversidade de linguagens e práticas em sala de aula
  • A utilização das novas linguagens como recursos para a aprendizagem dos conteúdos históricos na educação básica, da bolsista Carina Mirelli Dias;
  • A utilização de mídias alternativas na sala de aula: uma experiência pré-profissional no ensino de história, dos bolsistas Diego Fernandez e Guilherme Rodrigues;
GT09 - Formação de professores de História
  • O PIBID na formação do professor de história: uma experiência a partir da prática de ensino / supervisionado como eixo central do curso de licenciatura, da professora coordenadora Dra. Silvana Maura Batista de Carvalho;
  • Ensino de História e avaliação: uma experiência significativa na formação inicial de professores, dos bolsistas Angélica Nobre da Luz e Matheus Koslosky;
  • Leitura e escrita no ensino de história: a biblioteca escolar como espaço de construção de conhecimento, dos bolsistas Lorena de Fátima Betim Máximo e Hurlan Jesus Maciel de Lara;
GT10 - O Ensino de História e Currículo
  • O lugar da História Local e Regional no Ensino de História: propostas curriculares atuais, prática docente e novas possibilidades, da bolsista Maria Paula Borba Bueno.
Agora, a equipe está se preparando para o I Seminário Estadual PIBID do Paraná: o impacto na Educação Básica, que será realizado entre os dias 24 e 25 de agosto na Universidade Estadual de Ponta Grossa.