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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Técnico da Capes: greve não prejudica bolsas e prazos

O analista em Ciência e Tecnologia da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Leonardo Couto Oliveira, afirmou durante palestra em Santa Maria que a greve na universidade não prejudica a concessão de bolsas e prazos de editais. Conforme Oliveira, que veio a convite da SEDUFSM e do Comando Local de Greve dos docentes, as bolsas de graduação ligadas aos semestres letivos podem ter prazos negociados. E em relação aos editais, eles também podem ser prorrogados e isso é rotineiro, destacou ele, durante a abordagem do tema “A greve na pós-graduação e a Capes”, na manhã desta quinta-feira.

Em relação a vários questionamentos de professores que coordenam programas de pós-graduação, ou mesmo de alunos que fazem cursos de pós-graduação, Leonardo Oliveira ressaltou que a Coordenadoria não tomaria iniciativa de suspender bolsas ou cancelar programas de pós-graduação. “A Capes é mais um órgão executor das políticas do Ministério da Educação”, acrescentou. Segundo ele, após o término da greve várias questões podem ser repactuadas, como por exemplo, a prorrogação de prazos de editais. “A flexibilização é possível”, afirmou. Mas, para isso, diz Oliveira, é importante que esses pedidos de prorrogação de prazos passem pelas pró-reitorias.

Greve na Capes

Na condição de 2º tesoureiro da Associação de Servidores da Fundação Capes (Ascapes), Leonardo Oliveira falou também sobre a greve na Coordenadoria. Segundo ele, dos mais de 300 funcionários, cerca de 100 aderiram. Uma peculiaridade é que, a cada 4 funcionários, um é comissionado. Além disso, existe um bom número de servidores terceirizados, que não fazem greve.

Sobre possíveis impactos da greve na Capes, vai depender da extensão do movimento. Se for por pouco tempo, os efeitos serão pequenos. Em meio à greve, explica, existem prioridades a serem atendidas, e a principal delas é a manutenção do pagamento de bolsistas dentro do prazo. No caso de a paralisação ser mais longa, daí existe possibilidade de haver prejuízo a bolsas e editais.

Desde a deflagração do movimento, a última segunda, 13, o que se conseguiu até agora, conforme Oliveira, é que os interlocutores do governo chamassem para uma reunião, que acontecerá na próxima segunda, 20, na parte da tarde. Pela manhã estão programadas reuniões com o Fórum de C&T e também um “apitaço” na parte interna do prédio da Capes.
 
Texto: Fritz R. Nunes com informações da Ascapes
Fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Boa notícia para os bolsistas!

Bolsas para pós-doutorado, doutorado e mestrado vão ser reajustadas em julho


A partir de 1.º julho próximo, serão reajustadas as bolsas de mestrado e doutorado, pós-doutorado e de iniciação científica, tecnológica e à docência, oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A bolsa de mestrado passa para R$ 1.350, a de doutorado para R$ 2.000, a de pós-doutorado vai a R$ 3.700 e a de iniciação científica a R$ 400.
A Capes e o CNPq assumem o compromisso de fazer novo reajuste no início de 2013 para recomposição dos valores das bolsas. Como o reajuste não estava previsto no orçamento de 2012, esta primeira parte da recomposição somente foi possível pelo remanejamento interno do orçamento das agências.
A bolsa é um instrumento para viabilizar a execução de projetos científicos, tecnológicos e educacionais nas pesquisas e projetos apoiados pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Na última avaliação trienal realizada pela Capes, registrou-se um crescimento de cerca de 20% no número de cursos de pós-graduação em relação à avaliação anterior. Hoje, são mais de 2.800 cursos de mestrado e 1.700 de doutorado.
Expansão – Nos últimos quatro anos, a Capes  expandiu o Sistema Nacional de Pós-Graduação e aumentou a oferta de bolsas. Em 2008, havia cerca de 40 mil bolsistas no país. Em 2011, foram concedidas 72.071 bolsas de pós-graduação e 30.006 no Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid), num total de 102.077 bolsas. Já o CNPq, em todas as modalidades, no mesmo período, aumentou de 63 mil para cerca de 81 mil bolsas.
O último reajuste de bolsas de pós-graduação no país ocorreu em junho de 2008, quando as de mestrado passaram de R$ 940 para os atuais R$ 1,2 mil e as de doutorado de R$ 1,3 mil para R$ 1,8 mil. Entre 2004 e 2008, houve três aumentos, em que as bolsas obtiveram reajuste de 67% sobre os valores de 2002.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Brasil terá vaga de professor visitante em Havard

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) assinou nesta terça-feira (10), com a Universidade de Harvard, um acordo que cria uma vaga permanente de professor brasileiro visitante por ano. A seleção será feita pelo órgão.

Durante palestra nesta terça na universidade, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o país "precisa de Harvard", assim como "é bom para Harvard se aproximar do Brasil". Mais cedo, o ministro Aloizio Mercadante já havia anunciado a abertura de um escritório do MIT (Massachusetts Institute of Technology) no Brasil.

Durante a palestra, a presidente disse que o interesse do país é colocar estudantes brasileiros nas melhores instituições de ensino do mundo. "O que nos interessa? Primeiro, garantir que estudantes tenham acesso às melhores instituições, além dos alunos, professores e doutores que possam utilizar as oportunidades de uma bolsa bancada pelo país", afirmou.

Dilma também afirmou que um dos objetivos do programa Ciência sem Fronteiras, que dá bolsa de estudos a estudantes brasileiros, é trazer também "pesquisadores seniors e juniors" para ter uma "relação" com o Brasil. "O Brasil tem de correr muito para estar à altura dos desafios que se apresentam em ciência, tecnologia e inovação."
Patentes

Segundo Dilma, o país precisa dar mais importância a patentes e não só a publicações. "Não que elas não sejam importantes [as publicações]", afirmou. "Não podemos ter mais uma visão dos países de origem ibérica que dá mais importância a uma publicação do que a uma patente". De acordo com a presidente, as patentes "ampliam oportunidades".