Coordenadores, supervisores e bolsistas
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) movimentaram as
dependências da Central de Salas de Aula (Campus de Uvaranas) e Bloco
‘B’ (Campus Central), nesta terça-feira (11). A programação da IIII
edição da ‘Mostra de Trabalhos Pibid’ registrou a apresentação de
pôsteres e trabalhos pedagógicos que foram produzidos nas três edições.
São 14 projetos desenvolvidos em 30 escolas públicas estaduais e
municipais, com envolvimento de cerca de 300 alunos das 13 licenciaturas
ofertadas na UEPG.
A ‘Mostra de Trabalhos’ apresentou aos
participantes cerca de 50 pôsteres e 100 trabalhos distribuídos entre
materiais didáticos, jogos interativos, trabalhos sobre a copa do mundo,
instrumentos musicais, livros, experiências, quadros de pintura,
gravuras, máscaras, adaptação da gravura em isopor, jornal, entre
outros. Participaram da abertura da mostra, na Central de Salas, o
reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, pró-reitor de graduação Miguel
Archanjo de Freitas Júnior e a coordenadora institucional do Pibid Maria
Odete Vieira Tenreiro.
Ao destacar a realização da mostra, o reitor Carlos Luciano Sant’Ana
Vargas comenta que, além da importância dos recursos que são repassados
pelo governo federal para o programa,a mola mestra do Pibid é o
entusiasmo e comprometimento dos alunos, professores orientadores e
gestores. “É isso que nos motiva lutar cada vez mais para que o Pibid
seja uma grande alternativa para a formação dos nossos professores”.
Para o pró-reitor Miguel Archanjo, a
mostra revela um pouco de tudo o que eles desenvolvem no cotidiano e
traz uma pequena parcela do que os alunos têm contribuído com o
programa. “Isso nos auxilia a perceber o quanto o Pibid tem nos
influenciado positivamente na formação dos futuros profissionais, na
atualização daqueles que já estão no cotidiano da escola e na
interrelação entre universidade e sociedade”.
Maria Odete Tenreiro comenta que os 380 pibidianos (alunos, professores
UEPG, professores da rede pública) fazem a diferença na vida pessoal e
nos espaços (escola) onde são desenvolvidas as ações. A professora
reconhece e evidencia que o sucesso do trabalho só tem se dado pela
dedicação e comprometimento de todo o grupo do Pibid.
A professora Maristel Nascimento (Colégio
Regente Feijó – disciplina Matemática) comenta que, por trabalhar em
uma escola do ensino médio tradicional, encontrava dificuldade em
ministrar o conteúdo. Então buscou no programa o auxílio que precisava.
“Inscrevi-me no programa e trouxe o Pibid para a escola. Com a atuação
dos bolsistas do programa foram desenvolvidos vários jogos que
facilitaram consideravelmente o aprendizado. Conseguimos realizar muitas
atividades que julgava impossíveis. Com isso, o desempenho dos alunos
melhorou muito. Os acadêmicos do Pibid são ótimas influências para os
alunos da escola. Eles têm quebrado barreiras no colégio, organizando
cartazes nas paredes, murais, etc”.
Tânia Aparecida Pedroso (Colégio Arnaldo Jansen) destaca que a
participação do Pibid na escola ajuda ambos os lados. “A troca de
experiências entre alunos e professores ajuda muito no processo de
aprendizado, eles desenvolvem o raciocínio, se tornam mais críticos”.
Os acadêmicos João Ricardo Santos e
Fernanda Loch, do curso de Licenciatura em História, desenvolveram dois
projetos no Colégio Estadual José Elias da Rocha com os temas ‘70 anos
da escola e 25 anos da Fanfarra’ e ‘Educação para uma cidadania
política’. “Foi muito interessante trabalhar estes temas com os alunos,
pois no caso da fanfarra eles se veem como personagens da escola”, diz
João Ricardo.
Já o outro projeto, que trata de
política, foi desenvolvido no 2º turno da campanha eleitoral.
“Trabalhamos com os alunos do ensino médio, criamos títulos de eleitores
fictícios, simulando uma votação no 2º turno para presidente.
O
resultado foi divulgado uma semana após o resultado das eleições”,
comenta João Ricardo. “O objetivo foi ajudar na formação de uma
consciência política.
Obtivemos bons resultados”, completa, destacando
que esses projetos são positivos no sentido de que podem contribuir para
as outras disciplinas.
Fernanda Loch, aluna do 1º ano de
História, comenta que é essencial esse contato com os professores em
sala de aula e, mais importante, é perceber a interferência na vida dos
alunos. “Eles cobram da gente, perguntam o tempo todo, escolhem o
conteúdo a ser aprendido e todas as atividades desenvolvidas dentro do
programa com os alunos como jogos interativos, passeios, visitas, tornam
o conteúdo mais fácil de ser assimilado”.
Fonte: Portal UEPG
Fonte: Portal UEPG
Nenhum comentário:
Postar um comentário