quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mais Interação em Salas Flexíveis

Mudar a disposição das carteiras abre espaço para outra postura dos estudantes e contribui com o aprendizado


Pode parecer um detalhe, mas a disposição dos móveis em uma sala de aula influencia o aprendizado. A distribuição das carteiras e de outros objetos pedagógicos – assim como sua conservação – afeta a forma como os alunos se relacionam e interagem com o professor.
A organização tradicional das cadeiras – enfileiradas e voltadas para frente – ainda é a mais usada, mas há outros arranjos que deixam de colocar o professor como único detentor do conhecimento. Ordená-las em círculo ou em forma de “U” possibilita que os estudantes troquem informações entre si e se sintam à vontade para expor suas ideias, o que, pelas teorias pedagógicas modernas, é a forma mais eficiente de aprendizado.
Para incentivar esse tipo de experiência, algumas escolas contam com salas de aula especiais que permitem ao aluno organizar o ambiente da forma que acha mais propício ao estudo. No Colégio Arquidiocesano de Curitiba, por exemplo, há uma sala dessas usada no contra turno. Lá, as carteiras são encaixáveis para formar círculos ou pequenos grupos. Os alunos usam o espaço para debater assuntos vistos em sala e são monitorados por outro estudante. “Tem funcionado bem. Conseguimos que eles participem e se dediquem”, diz a orientadora pedagógica da escola, Valéria de França Busato.
No ensino superior, principalmente em pós-graduações, as carteiras enfileiradas têm dado espaço a bancadas para vários alunos. Esse modelo ainda não é usado na educação básica – com exceção da educação infantil – mas seria, segundo a coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita, Regina Scarpa, o ideal e algo para ser usado no futuro. “Na proposta de educação que se deseja hoje, não cabe mais aquela distribuição espacial tradicional da sala de aula, que limita o protagonismo do aluno e a interação com os colegas.”
A grande preocupação com o uso de bancadas é que elas abrem espaço para que os alunos brinquem e conversem durante a aula. Porém, Regina explica que até esse tipo de “distração” é positiva e favorece o aprendizado.
Organização
Não é só a disposição dos alunos que afeta o aprendizado. A organização do ambiente também é importante para que meninos e meninas queiram permanecer no espaço e não tenham dificuldade para se concentrar. Iluminação e ventilação adequadas, boa conservação de quadro-negro, piso e janelas e quantidade certa de alunos por sala são fatores que, somados, melhoram ou pioram o espaço de estudo.
A professora da Escola de Educação e Humanidades da PUCPR Ermelinda Tho­maschesk explica que ambientes apertados e em péssimo estado até podem gerar desentendimentos e violência entre os alunos. Por outro lado, quando há espaço para movimento e mobiliário adequado, a convivência torna-se agradável e produtiva.


Fonte:

terça-feira, 27 de agosto de 2013

3º ECOM.EDU


APRESENTAÇÃO

Este evento se caracteriza como uma oportunidade de reunir pesquisadores, professores e alunos de graduação e pós-graduação em comunicação e educação com professores do ensino fundamental e médio realizando uma troca profícua de experiências e proporcionando à sociedade o retorno do conhecimento que é produzido no âmbito da universidade. Nesta edição pretendemos ampliar ainda mais o seu alcance trazendo para a discussão alunos do ensino fundamental e médio que possam entrar em contato com o que está sendo produzido nesta área, incentivando-os a se interessarem pela pesquisa. O evento apresenta ainda uma reunião de pesquisadores da área de mídia-educação que pretende reunir representantes nacionais e internacionais para a realização de debates e de uma agenda conjunta de ações. Como na edição passada este evento será realizado em parceria com a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.

JUSTIFICATIVA

A produção de países Ibero-americanos tem estado cada vez mais em evidência em relação à análise e a compreensão das tecnologias de comunicação e informação no cenário internacional. Contestações, perfis inovadores, acuidade crítica, projeções regionais tem surgido de autores que se destacam pela radicalidade ou pela originalidade de sua produção intelectual. O Brasil, por motivos históricos, têm tido uma presença reduzida nos eventos continentais, embora conte com um acervo significativo de pesquisas com temáticas voltadas para a Comunicação e a Educação. O momento de Convergência Latino-Americana e do surgimento de novos paradigmas decorrentes das transformações advindas dos avanços tecnológicos, especialmente os relacionados à transmissão televisiva, nos motiva a pensar em um Evento nesse âmbito a fim de amadurecermos e socializarmos análises e intervenções na área. Há muito tempo as telas estão presentes na casa, na rua, no comércio, elas se multiplicam, no celular, no computador e, além disso, as formas de produção e veiculação com os avanços da internet transformaram os telespectadores também em produtores de conteúdos. Com a entrada do Brasil na era da TV Digital, se anuncia mais uma mudança que promete ser radical em relação a uma nova forma de ver, fazer, fruir as diversas telas. Ao longo do tempo, muitos estudos têm sido feitos acerca da influência política, cultural, social e econômica que as telas (TV, computadores, celulares, etc.) exercem como reflexo da sua intensa participação no nosso cotidiano. Com os avanços tecnológicos que se agregaram a elas, faz-se cada vez mais necessário o estudo e a troca de experiências sobre o novo papel das múltiplas telas na sociedade contemporânea, como elemento de educação, cultura e inserção social.
OBJETIVOS

Geral: Proporcionar um espaço de discussão acadêmica sobre as mídias suas múltiplas configurações técnicas e suas várias formas de organização
Específicos:
1) Proporcionar a interação entre grupos Ibero-americanos preocupados com a problemática Comunicação/Educação.

2) Possibilitar a elaboração conjunta de pesquisas na área.
3) Propor uma agenda continental de estudos, intervenções e publicações para o desenvolvimento da área.
4) Possibilitar a jovens estudantes do ensino fundamental e médio o contato com pesquisadores e incentivar a pesquisa nesse seguimento.
5) Possibilitar a professores do ensino fundamental e médio o contato com a produção acadêmica nesta área e incentivar o desenvolvimento de estudos e a realização de atividades nessa área.

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